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Petroleiros podem ir à greve por direitos e contra privatização

Em assembleias, os sindicatos dos petroleiros já aprovaram indicativo de greve em caso de suspensão unilateral dos direitos estabelecidos no acordo vigente. As negociações estão em curso com a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST)

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247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse nesta quinta-feira durante negociação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) que não levará os termos do acordo a votação da categoria e pediu mais prazo para negociar. 

É a primeira vez que sindicatos se recusam a levar a proposta da mediação a assembleias e o caso foi levado para apreciação do Ministério Público do Trabalho.  

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Reportagem dos jornalistas Niocola Pamplona e William Castanho da Folha de S.Paulo informa que existe na mesa de negociação a preocupação de que o impasse em relação a temas trabalhistas redunde em greve contra a venda de ativos da Petrobras.  

O caso vem sendo acompanhado pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. A pasta é comandada pelo general Augusto Heleno, um linha dura contra a democracia e direitos sociais.   

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A reportagem destaca que este ano as negociações foram dificultadas pela abertura de processos de vendas de refinarias da estatal, o processo de privatização da empresa, que enfrentam oposição dos sindicatos.   

As negociações entre a empresa e os sindicatos começaram no fim de agosto com a mediação do TST. Na prócima segunda-feira (30), as partes terão que informar ao tribunal se aceitam a proposta. 

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Caso contrário, as negociações vão a dissídio. A Petrobras afirma que o acordo atual, que perde a vigência no dia 1º de outubro, não será prorrogado.  

Em assembleias, informa a reportagem, os  sindicatos já aprovaram indicativo de greve em caso de suspensão unilateral dos direitos estabelecidos no acordo vigente.  

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Dirigentes da FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) divulgaram vídeos em que convocam paralisação em protesto contra a venda das refinarias e o fechamento de unidades no Nordeste, independente do resultado da negociação do acordo coletivo.  "Essa semana é a semana zero da maior batalha da nossa geração. Nós vamos ter que organizar uma greve tão ou mais forte do que a de 1995", afirma em um dos vídeos o secretário-geral da FNP, Eduardo Henrique Soares da Costa, referindo-se à última paralisação de petroleiros que afetou o abastecimento de combustíveis no país.

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