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Brasil

PF cobra de Heleno provas de insatisfação de Bolsonaro

A Polícia Federal cobrou do general Augusto Heleno informações sobre as supostas dificuldades que Bolsonaro disse enfrentar na escolha de nomes na sua segurança e de seus familiares

Ministro Augusto Heleno 10/07/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Por meio de ofício encaminhado ao Planalto, os investigadores da Polícia Federal cobraram do ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, informações sobre reclamações ou dificuldades na escolha de nomes na segurança de Jair Bolsonaro e de seus familiares.

Os investigadores fizeram quatro pedidos ao ministro para tentar entender se o presidente da República se referia a sua segurança pessoal ao ameaçar mudanças no Rio durante reunião ministerial em 22 de abril. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

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Além disso, a PF cobra de Heleno informações sobre as trocas ocorridas no comando da chefia da segurança de Bolsonaro e família no anos de 2019 e 2020 e o detalhamento de "eventuais óbices ou embaraços" a nomes escolhidos para a função.

No vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, divulgado na última sexta-feira (22), Bolsonaro diz que enfrenta dificuldades para trocar membros da equipe de segurança. Moro acusou Bolsonaro de interferência em orgãos de segurança.

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Os investigadores cobram ainda de Heleno a lista de trocas de comando na chefia no escritório regional do GSI no Rio e questionam se outras pessoas ligadas a Bolsonaro tiveram acesso a segurança, contrariando a lei 13.844/2019, que limita o serviço ao chefe do Executivo e familiares direto.

O presidente mesmo disse que a segurança dele é responsabilidade do GSI. Mas uma apuração do Jornal Nacional, publicada no dia 15 de maio, mostra que o presidente tinha promovido o responsável pela segurança 28 dias antes da reunião —em vez de demiti-lo. E ainda promoveu, para o lugar dele, o número dois da diretoria.

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E, mesmo no Rio de Janeiro, houve troca na chefia do escritório do GSI menos de dois meses antes da reunião ministerial.

Além de pedido ao GSI, a PF também começou a recolher provas ligadas à Superintendência do Rio.

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Os investigadores pediram à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado os relatórios de produtividade da unidade fluminense da corporação.

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