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PF investiga compra de ações do Banco Panamericano pela Caixa

Polícia Federal deflagrou operação  para investigar suspeita de fraude na compra de ações do Banco Panamericano pela Caixa Participações, com o cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão e bloqueio de R$ 1,5 bilhão determinado pela Justiça Federal; investigação apura as ações que culminaram com a compra e venda de ações do Banco Panamericano pela Caixa Participações, com a posterior compra e venda de ações significativas do Panamericano pelo Banco BTG Pactual

Polícia Federal deflagrou operação  para investigar suspeita de fraude na compra de ações do Banco Panamericano pela Caixa Participações, com o cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão e bloqueio de R$ 1,5 bilhão determinado pela Justiça Federal; investigação apura as ações que culminaram com a compra e venda de ações do Banco Panamericano pela Caixa Participações, com a posterior compra e venda de ações significativas do Panamericano pelo Banco BTG Pactual (Foto: Paulo Emílio)
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Do Infomoney - Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (19) a Operação Conclave. A PF informou em nota que o objetivo da ação é investigar a aquisição possivelmente fraudulenta de ações do Banco Panamericano pela Caixa Participações S.A. (CAIXAPAR).

De acordo com a PF, a transação tem "potencialmente causado expressivos prejuízos ao erário federal". O inquérito investiga a se houve gestão fraudulenta e prejuízo a correntistas e clientes.

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São cumpridos ao todo 46 mandados de busca e apreensão e a operação ocorre em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Paraná, em Pernambuco e no Distrito Federal. Na capital federal, há buscas na sede da Caixa e no Banco Central.

A decisão ainda determinou a indisponibilidade e bloqueio de valores de contas bancárias de alvos das medidas cautelares, alcançando o valor total de R$ 1,5 bilhão.

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Segundo a PF, foram identificados três núcleos criminosos. São eles: o de agentes públicos: "responsáveis diretos pela assinatura dos pareceres, contratos e demais documentos que culminaram com a compra e venda de ações do Banco Panamericano pela Caixa e com a posterior compra e venda de ações significativas do Banco Panamericano pelo Banco BTG Pactual S/A"; o de consultorias: "contratadas para emitir pareceres a legitimar os negócios realizados" e o de empresários: "conhecedores das situações de suas empresas e da necessidade de dar aparência de legitimidade aos negócios, contribuíram para os crimes em apuração".

Os investigados devem responder por gestão temerária ou fraudulenta, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.

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A Operação foi batizada de Conclave em razão da forma sigilosa com que foram tratadas as negociações para transação ocorrida entre o Banco Panamericano e a CAIXAPAR, fazendo alusão ao ritual que ocorre a portas fechadas entre cardeais na Capela Sistina, na cidade do Vaticano, com a intenção de escolher um novo Papa para a Igreja Católica.

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