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PF prende 24 de rede que desviou R$ 10 bilhões

Entre os presos na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira, está Enivaldo Quadrado, condenado na Ação Penal 470, o 'mensalão', a cumprir penas alternativas; a PF cumpre 130 mandados e desarticula quadrilhas que agiam em seis estados e no Distrito Federal; foram apreendidos carros de luxo (entre eles um Camaro amarelo) e grande quantidade de moeda nacional e estrangeira; cálculo é de que lavagem de dinheiro tenha passado dos R$ 10 bilhões

Entre os presos na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira, está Enivaldo Quadrado, condenado na Ação Penal 470, o 'mensalão', a cumprir penas alternativas; a PF cumpre 130 mandados e desarticula quadrilhas que agiam em seis estados e no Distrito Federal; foram apreendidos carros de luxo (entre eles um Camaro amarelo) e grande quantidade de moeda nacional e estrangeira; cálculo é de que lavagem de dinheiro tenha passado dos R$ 10 bilhões (Foto: Gisele Federicce)
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Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) prendeu 24 suspeitos acusados de participar de organização criminosa que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro. Segundo a PF, foram apreendidos veículos de luxo e grande quantia de dinheiro em moeda nacional e estrangeira - dólares e euros - que ainda está sendo contabilizada.

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A Operação Lava Jato foi deflagrada na manhã de hoje (17) em seis estados e no Distrito Federal (DF). De acordo com as informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), obtidas pela Polícia Federal, os suspeitos movimentaram mais de R$ 10 bilhões.

No DF, foram presos três suspeitos, um deles é o dono de um dos maiores postos de combustíveis da área central de Brasília, próximo à Torre de TV, onde também funciona uma lavanderia e uma casa de câmbio.

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Segundo a PF, o grupo investigado, "além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil", é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos.

A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores. Na manhã desta segunda-feira, cerca de 400 policiais federais cumpriram 81 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva, dez mandados de prisão temporária e 19 mandados de condução coercitiva, em 17 cidades. Entre as localidades estão Curitiba, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Cuiabá.

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Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Paraná. São cumpridas também ordens de sequestro de imóveis, além da apreensão de patrimônio adquirido por meio de práticas criminosas e bloqueio de contas e aplicações bancárias.

Abaixo, texto divulgado pela PF sobre a operação:

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira 17 a Operação Lava Jato, para desarticular organizações criminosas que tinham como finalidade a lavagem de dinheiro em diversos estados da Federação.

De acordo com as informações fornecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF/MF) e obtidas pela Polícia Federal, os grupos investigados registraram comunicações de operações financeiras atípicas num montante que supera os 10 bilhões de reais.

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A operação contou com a participação de aproximadamente 400 policiais federais que deram cumprimento a 81 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária e 19 mandados de condução coercitiva, em 17 cidades dos seguintes estados: PR (Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina e Foz do Iguaçu), SP(São Paulo, Mairiporã, Votuporanga, Vinhedo, Assis e Indaiatuba) DF(Brasília, Águas Claras e Taguatinga Norte), RS(Porto Alegre), SC (Balneário Camboriú), RJ (Rio de Janeiro), MT(Cuiabá). Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Estado do Paraná.

São cumpridas também ordens de sequestro de imóveis de alto padrão, além da apreensão de patrimônio adquirido por meio de práticas criminosas, e bloqueio de dezenas de contas e aplicações bancárias.

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O grupo investigado além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas com crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas, desvios de recursos públicos, dentre outros.

A operação foi assim intitulada porque um dos grupos fazia uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas.

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