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PGR diz que governador Wilson Lima tinha “domínio completo” de esquema fraudulento

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), é acusado de esquema de superfaturamento da compra de respiradores mecânicos destinados ao enfrentamento da pandemia do coronavírus

Governador Wilson Lima (Foto: Divulgação)
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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), tem "domínio completo" do esquema de superfaturamento da compra de respiradores mecânicos destinados ao enfrentamento da pandemia do coronavírus.

"Com efeito, como apontado desde o início da apuração, os fatos ilícitos investigados têm sido praticados sob o comando e orientação do governo do estado do Amazonas, Wilson Miranda Lima, o qual detém domínio completo e final não apenas dos fatos relativos à aquisição de respiradores para enfrentamento da pandemia, mas também de todas as demais ações governamentais relacionadas à questão no bojo das quais atos ilícitos têm sido praticados", diz um trecho, divulgado pelo Globo, da representação feita pela PGR para o STJ.

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O governador foi alvo de buscas e bloqueio de bens na Operação Sangria, deflagrada na terça-feira, 30, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF). A PF pediu a prisão de Wilson Lima. O ministro do Superior Tribunal de Justiça Francisco Falcão negou as medidas consideradas mais duras "pelo menos neste momento". 

No final de abril, quando se acirrou a briga de Jair Bolsonaro com os governadores, a PGR pediu a investigação do governador para apurar o caso, que só sofreu ofensiva da polícia nesta semana. O prejuízo estimado aos cofres públicos pelos investigadores é de R$ 2,1 milhões.

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Lima é o terceiro governador atingido por investigações que apuram fraudes na área da saúde. Antes dele, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também do PSC, foi alvo de mandados de busca e apreensão no Palácio Laranjeiras e em endereços ligados a ele e sua mulher. Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, também sofreu operação da polícia

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