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PGR não vê crime na presença de Carlos Bolsonaro em viagem à Rússia, mas pede mais informações

A manifestação da PGR ocorre após um pedido de investigação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Vereador Carlos Bolsonaro ao lado do pai, Jair Bolsonaro, em Moscou, na Rússia (Foto: Alan Santos/PR)

Sputnik - A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (2), que não identificou irregularidade na presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do assessor Tercio Arnaud na comitiva que acompanhou Jair Bolsonaro na viagem à Rússia recentemente.

Apesar disso, a procuradoria pediu ao Supremo que solicite ao Planalto mais informações sobre a viagem, ressaltando que a resposta deve ser facultativa "em virtude da preservação de sigilos legais", noticiou o G1.

A manifestação da PGR ocorre após um pedido de investigação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O pedido foi apresentado no âmbito do inquérito que investiga a atuação de uma milícia digital, que atuaria para atacar o sistema eleitoral brasileiro.

Conforme a Polícia Federal já informou ao Supremo, assessores da presidência e aliados do presidente Jair Bolsonaro integram este grupo, apelidado de "gabinete do ódio".

Jair Bolsonaro esteve na Rússia entre 14 e 16 de fevereiro.

Em Moscou, a comitiva brasileira atendeu a diversos compromissos diplomáticos, cujos objetivos eram fortalecer os laços estratégicos entre Rússia e Brasil, principalmente no que diz respeito às relações comerciais.

Além disso, o Brasil mostrou que pretende aprofundar a cooperação nos setores de defesa e do agronegócio.

Em coletiva de imprensa, Bolsonaro ainda falou na formação de uma aliança tecnológica entre os países nas áreas de nanotecnologia, biotecnologia, inteligência artificial, tecnologias da informação e telecomunicações.

No encontro, o presidente russo Vladimir Putin destacou que o Brasil é o principal parceiro de Moscou na América Latina.

Segundo dados do governo brasileiro, os países atingiram US$ 7,5 bilhões (R$ 38,7 bilhões) em trocas comerciais em 2021.

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