Planalto retira desculpas de Macron de condições para aceitar ajuda do G7
O porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros, disse que governo brasileiro está aberto a receber recursos de países e organismos internacionais no combate a queimadas e ao desmatamento da Amazônia desde que o país tenha autonomia plena na gestão desses recursos, afirmou na noite desta terça-feira o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros.
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247 com Reuters - Após Jair Bolsonaro colocar como condição um pedido de desculpas do presidente francês Emmanuel Macron para aceitar o recebimento dos US$ 20 milhões do G7 para a Amazônia, o governo recuou.
O porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros, disse que governo brasileiro está aberto a receber recursos de países e organismos internacionais no combate a queimadas e ao desmatamento da Amazônia desde que o país tenha autonomia plena na gestão desses recursos, afirmou na noite desta terça-feira o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros.
“O governo brasileiro, por meio do presidente, está aberto a receber suporte financeiro de organizações e países. Esse dinheiro, ao adentrar no país, terá governança total do povo brasileiro”, disse ele, em briefing no Palácio do Planalto.
O Brasil está sendo alvo de forte pressão internacional após o aumento —registrado por dados oficiais do próprio governo— no número de queimadas neste mês de agosto.
Mesmo perguntado diversas vezes, o porta-voz não foi explícito ao ser perguntado sobre a fala mais cedo do presidente Jair Bolsonaro de que aceitaria os recursos do G7 se o presidente francês, Emmanuel Macron, pedisse desculpas por tê-lo chamado de mentiroso. Em uma das vezes, Barros disse apenas que “comentários exteriores a esse processo não vem a somar, vem apenas dividir”.
“O governo não rasga dinheiro, não. Não rasga e não rasgará. Rasgar dinheiro não é uma coisa adequada num governo que tem a austeridade como princípio maior. E essa austeridade vem sendo apresentada à sociedade, por meio das decisões do presidente da República”, disse.
O porta-voz reconheceu que o governo brasileiro está preocupado de que haja uma “desidratação” da imagem do país no exterior.
Segundo ele, por conta disso, Bolsonaro determinou a órgãos do governo que avancem na explicação à sociedade nacional e internacional que certos posicionamentos em relação a ações do país “não são corretos” e destacou que se está trabalhando para combater “essa narrativa” e “debelar essa crise”.
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