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Planilha da Caixa liga políticos a empréstimos para empresas

Documentos datados de 2012, segundo reportagem da revista Época, mostram como o PMDB, por meio de Geddel Vieira Lima, intermediava empréstimos na Caixa Econômica Federal, com o intuito de cobrar propina das empresas interessadas na obtenção de crédito; o esquema bolado por Geddel, ministro de Michel Temer, beneficiou outros partidos da base aliada entre 2011 e 2013

Funaro Geddel (Foto: Charles Nisz)
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247 - Documentos datados de 2012 apreendidos no computador do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal em julho de 2016 mostram como empréstimos do banco eram vinculados a propinas a políticos, mostra reportagem da revista Época. Entre 2011 e 2013, quem ocupava o cargo era Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro de Michel Temer.

Nos documentos, estavam registrados os valores das operações. Mas uma coluna da planilha identificava "contatos externos". Esses contatos eram os políticos destinatários das propinas ligadas a cada uma dessas operações de crédito.

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Os investigadores da Lava Jato suspeitam que o esquema fosse tocado por Geddel, pelo ex-deputado Eduardo Cunha e por seu operador Lúcio Funaro – os dois últimos, padrinhos de Fábio Cleto, que ocupava a Vice-Presidência de Loterias na Caixa no mesmo período. 

Os investigadores da Corregedoria afirmam que a planilha foi produzida em 2012. O registro dos políticos nessa planilha foi uma "inovação" da gestão de Geddel à frente da diretoria de Pessoa Jurídica.

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Geddel não beneficiou apenas o PMDB, o PSC, do Pastor Everaldo, também intermediava empréstimos no banco estatal em troca de propina. De acordo com os investigadores, o esquema do PMDB na Caixa, principalmente no FI-FGTS, dificultava os empréstimos, mesmo os que faziam sentido tecnicamente, para "vender facilidades" depois.

Por meio de sua assessoria, a Caixa informou que o processo interno da Corregedoria “foi levado ao conhecimento da Polícia Federal e do Ministério Público Federal”, mas não se manifestou sobre o assunto. 

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