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PMs na Bahia não aceitam encerrar greve

Sada de grevistas do prdio da Assembleia foi anunciada ainda na madrugada; lderes do movimento, Marco Prisco e Antnio Paulo Angelini foram presos aps plano de vandalismo ser revelado; desocupao, no entanto, no significa fim da greve

PMs na Bahia não aceitam encerrar greve (Foto: RAUL SPINASSÈ/AG NCIA A TARDE/AERAUL SPINASSÈ/AGÊNCIA ESTADO)
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247, com Agência Brasil – Policiais militares grevistas começaram a deixar o prédio da Assembleia Legislativa, em Salvador, pouco depois das 6h desta quinta-feira (9), quando a ocupação do local completava dez dias. A saída foi anunciada ainda na madrugada pelo advogado Rogério Andrade, que representa a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares.

Dois líderes do movimento que tiveram a prisão decretada pela Justiça, Marco Prisco e Antônio Paulo Angelini, foram presos e pediram para sair pelos fundos do prédio. O pedido foi aceito pela Polícia do Exército e pela Polícia Federal, que fizeram a prisão, e os dois foram levados de helicóptero para uma unidade da Polícia do Exército em Salvador.

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Segundo o advogado, as gravações reveladas pelo Jornal Nacional, em que PMs grevistas da Bahia teriam planejado vandalismo, influenciou na decisão de deter Marco Prisco, mas que a decisão vinha sendo amadurecida. Prisco é acusado de formação de quadrilha, roubo de patrimônio público e incitação ao crime.

Outros dois policiais já foram presos: o sargento Elias Alves de Santana, presidente da Associação dos Profissionais de Polícia e Bombeiros (Aspol), detido na terça-feira (7), e o PM Alvin dos Santos Silva, lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (Coppa), preso no domingo (5).

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Desocupação

A saída dos manifestantes que estavam na Assembleia ocorria de forma organizada no começo da manhã. Primeiro, um grupo de mulheres deixou o prédio. As forças de segurança colocaram ônibus à disposição do grupo. A maioria deixou a região usando os próprios carros e motos. Os veículos são revistados pela Polícia Federal.

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De acordo com Rogério Andrade, a desocupação não significa o fim da greve. Durante toda a madrugada desta quinta-feira, foi tensa a movimentação no Centro Administrativo da Bahia (CAB), local onde funciona a Assembleia. Ainda antes do amanhecer, cinco homens deixaram a sede do órgão estadual e foram liberados porque não havia mandados de prisão contra eles. Eles passaram por uma revista e tiveram a saída permitida. A liberação deles foi mais um indício de que a entrega total dos grevistas estava próxima. Os soldados do Exército se mantiveram estrategicamente posicionados para atuar em caso de necessidade.

As tropas foram reforçadas no CAB nesta quarta-feira (8), de acordo com informações do Exército. O número de homens no local passou de 1.038 para 1.400 no período da tarde, sendo 1.200 membros do Exército, 50 da Força Nacional e 150 PMs.

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Segundo o tenente-coronel Cunha, responsável pela comunicação do Exército, a ampliação da segurança no local visa manter a tranquilidade no CAB. "Nós fizemos uma análise no final do dia de ontem e decidimos fazer o reforço para aumentar a segurança. Não consideramos as manifestações tumulto", destaca Cunha.

Os acessos ao CAB, onde fica a Assembleia Legislativa do estado sob ocupação de PMs grevistas, foram fechados no início da tarde desta quarta-feira pelas tropas das Forças Armadas que fazem o policiamento na região. De acordo com o tenente-coronel Cunha, o bloqueio foi uma decisão do comando da operação e a justificativa da ação não será informada por enquanto. Os manifestantes avaliam que a medida é para enfraquecer o movimento.

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