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Pochamnn: templos e o crime podem liderar o País

O economista Marcio Pochmann avalia que “as principais instituições que possivelmente estarão comandando o Brasil de amanhã, se não houver reversão do ponto de vista das instituições tradicionais, são o crime organizado e as igrejas neopentecostais. Porque são as duas instituições que têm melhor clareza para que mundo estamos cada vez mais avançando”

O economista Marcio Pochmann avalia que “as principais instituições que possivelmente estarão comandando o Brasil de amanhã, se não houver reversão do ponto de vista das instituições tradicionais, são o crime organizado e as igrejas neopentecostais. Porque são as duas instituições que têm melhor clareza para que mundo estamos cada vez mais avançando” (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, ambos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), avalia que “as principais instituições que possivelmente estarão comandando o Brasil de amanhã, se não houver reversão do ponto de vista das instituições tradicionais, são o crime organizado e as igrejas neopentecostais. Porque são as duas instituições que têm melhor clareza para que mundo estamos cada vez mais avançando”.

Ao site Tutaméia, o estudioso afirma que esses dois grupos operam como instituições, preparam quadros para prestarem concurso público para carreiras de Estado e se tornarem candidatos às eleições. “Eles vão contaminando as instituições, vão entrando nas instituições, fazem parte do jogo”, diz.

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Sobre o movimento dos neopentecostais, ele diz que “não dá para condenar e dizer que isso representa um retrocesso; depende do tipo de sentido vai ter no médio e longo prazo”. Segundo Pochamnn, a igreja católica era muito conservadora e chegou a apoiar o golpe de 1964. Depois, com a Teoria da Libertação, exerceu um importante papel na redemocratização, de derrubada da ditadura. E ressalta que as comunidades eclesiais de base foram essenciais para os movimentos de bairro, sindicais e também para a formação do PT.

Ao comentar o ganho de forças desses dois movimentos, o economista cita como exemplo o México, no caso do crime, e Irã, na comparação com a expansão da religião. “Há informações de que essas instituições [religiosas e criminosas] estão se combinando. Então podemos ter alguma coisa híbrida no brasil, nem México nem Irã, um ‘Irãmex’”, afirma. “Não estamos condenados a essas duas possibilidades, mas quero ressaltar que essas possibilidades têm tido muito vigor”, acrescenta.

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