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Possível nome para ocupar secretaria executiva do MEC defende educação sob a ótica de Deus

O Ministério da Educação teve uma semana movimentada. Em dois dias, o ministro Ricardo Vélez Rodriguez apresentou dois secretários executivos para a pasta. A última e ainda não definitiva é a pastora evangélica Iolene Lima; logo após o anúncio, um vídeo polêmico da pastora começou a circular pela internet. Nela, Iolene é contra a educação laica e defende um ensinamento baseada nos princípios de Deus

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Carta Capital - O Ministério da Educação teve uma semana movimentada. Em dois dias, o ministro Ricardo Vélez Rodriguez apresentou dois secretários executivos para a pasta. A última e ainda não definitiva é a pastora evangélica Iolene Lima.
Logo após o anúncio, um vídeo polêmico da pastora começou a circular pela internet. Nela, Iolene é contra a educação laica e defende um ensinamento baseada nos princípios de Deus. "A geografia, a história e a matemática vão ser vista sob a ótica de Deus, em uma cosmo visão cristã", afirmou.

A declaração polêmica foi feita em uma entrevista concedida para um programa da TV "Feliz Cidade", um canal evangélico. A nova Secretária Executiva do MEC é conhecida no meio religioso por fundar e trabalhar formando professores na escola Inspire, de São José dos Campos, no interior de São Paulo, ligado à Igreja Batista.

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Nela, Iolene utiliza um método chamado de "educação por princípios". "O autor da história é Deus. O realizador da geografia é Deus. Deus fez as planices, o relevo e o clima. O maior matemático foi Deus. Toda as disciplinas co currículo escolar organizadas sob a ótica das escrituras", disse.

Iolene ainda não é confirmada para o cargo. O nome da pastora tem sofrido resistência dentro do governo. A Casa Civil disse a Vèlez que não irá nomeá-la para o cargo. O ministro deverá falar novamente com Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e com o presidente Jair Bolsonaro durante o final de semana.

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O nome da pastora enfrentou resistência entre aliados de Olavo de Carvalho.

Dança das cadeiras no MEC

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Antes de indicar Iolene, Vélez nomeou Rubens Barreto da Silva, que vinha para ocupar o lugar de Luíz Antônio Tozi. Além da dança de cadeiras no cargo executivo, desde a segunda-feira 11 a pasta exonerou seis cargos comissionados, evidenciando uma queda de braço entre olavistas e militares no comando da educação.

A polêmica que aparentemente opõe olavistas e militares começou na sexta-feira 8, quando Olavo de Carvalho mandou um recado em suas redes sociais orientando que seus alunos que ocupam cargos na nova gestão deixassem os postos e voltassem à vida de estudos.

"Jamais gostei da ideia de meus alunos ocuparem cargos no governo, mas, como eles se entusiasmaram com a ascensão do Bolsonaro e imaginaram que em determinados postos poderiam fazer algo de bom pelo país, achei cruel destruir essa ilusão num primeiro momento", escreveu o guru.

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Carvalho alegou que já não poderia mais se calar. "O presente governo está repleto de inimigos do presidente e inimigos do povo, e andar em companhia desses pústulas só é bom para quem seja como eles", escreveu em indireta ao vice-presidente Hamilton Mourão. O filósofo afirmou que o apoio ao general foi o maior erro de sua vida de eleitor.

O afastamento de Tozi também tinha sido ventilado por Olavo de Carvalho, que o acusou de liderar a "infiltração" de inimigos do governo.

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