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Presidente do CNS: "Dilma, vete o Ato Médico"

Durante a cerimônia de lançamento do programa 'Mais Médicos', a presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro dos Souza, pediu para a presidente Dilma Rousseff vetar o Projeto de Lei que regulamenta o exercício da medicina, o chamado Ato Médico; o prazo para sanção presidencial termina na próxima sexta-feira; segundo Maria do Socorro, profissionais como enfermeiros, psicólogos e nutricionistas também precisam ser valorizados, principalmente os que estão na atenção à saúde básica

Presidente do CNS: "Dilma, vete o Ato Médico" (Foto: Marcelo Alves/Techimage)
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Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro dos Souza, pediu hoje (8) para a presidenta Dilma Rousseff vetar o Projeto de Lei 268/02, que regulamenta a medicina, o chamado Ato Médico. O prazo para sanção presidencial termina na próxima sexta-feira (12).

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"Quero aqui manifestar nossa posição contrária ao Ato Médico", disse Maria do Socorro, seguida por um coro de "'Veta, Dilma". Segundo ela, profissionais como enfermeiros, psicólogos e nutricionistas também precisam ser valorizados, principalmente os que estão na atenção à saúde básica.

A presidenta do CNS elogiou a inciativa do governo de ampliar o tempo dos cursos de medicina de seis para oito anos para que os estudantes atuem no Sistema Único de Saúde (SUS) antes da formatura e disse que a medida é uma forma de dar retorno à sociedade.

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"A sociedade espera que a corporação médica assuma um compromisso com a saúde pública brasileira. Não podemos admitir que o investimento de R$ 800 mil para formar um estudante de medicina ou R$ 600 mil para formar um odontólogo em universidade pública não se reverta como uma contribuição social", disse. "A medida vem em sintonia não só com o clamor da rua, mas está em consonância com as conferências de saúde e com as demandas dos movimentos sociais", acrescentou.

Maria do Socorro também defendeu o aumento dos investimentos em saúde, que, segundo ela, não foram recuperados desde o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Perdemos um valor significativo e cabe à sociedade fazer um debate sobre as fontes necessárias para recompor esse investimento", avaliou. "A medida vem em sintonia não só com o clamor da rua, mas está em consonância com as conferências de saúde e com as demandas dos movimentos sociais", acrescentou.

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Edição: Aécio Amado

 

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