Preso nesta quinta, Bendine embarcaria para Portugal amanhã
Preso na manhã desta quinta-feira pela Operação Lava Jato, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine tinha passagem só de ida para Portugal, cujo embarque estava marcado para esta sexta; esse teria sido o principal motivo para que sua prisão acontecesse hoje, de acordo com o Ministério Público Federal; Bendine também tem cidadania italiana, o que aumentava a possibilidade de fuga, na interpretação da Procuradoria da República; seu advogado, Pierpaolo Bottini, porém, disse que a passagem de volta já estava comprada e que irá anexar o comprovante ao inquérito
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247 - Preso na manhã desta quinta-feira (27) pela Operação Lava Jato, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine tinha passagem só de ida para Portugal, cujo embarque estava marcado para esta sexta (28). Esse teria sido o principal motivo para que sua prisão acontecesse hoje, de acordo com o Ministério Público Federal. Bendine também tem cidadania italiana, o que aumentava a possibilidade de fuga, na interpretação da Procuradoria da República.
Portugal também era o destino de um dos operadores preso nesta quinta, André Gustavo Vieira da Silva. Ele foi preso no início da manhã, já no portão de embarque do aeroporto de Recife.
Bendine é suspeito de solicitar R$ 3 milhões em propina a executivos da Odebrecht, para proteger a empreiteira em contratos da estatal. de acordo com os delatores Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, os pagamentos foram feitos em três parcelas, em espécie, em junho e julho de 2015, dois deles depois da prisão de Marcelo, em junho daquele ano.
Para os investigadores, as passagens para a Europa, somadas ao uso de aplicativos de mensagens que apagavam conversas entre os investigados (o que indica tentativa de destruição de provas), entre outros fatores, justificam o pedido de prisão.
O advogado de Bendine, Pierpaolo Bottini, porém, disse que a passagem de volta já estava comprada e que irá anexar o comprovante ao inquérito, bem como as reservas nos hotéis nos quais o executivo ficaria hospedado.
Segundo o advogado, a prisão temporária é "desnecessária, por se tratar de alguém que manifestou sua disposição de depor e colaborar com a justiça".
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