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Brasil

Preso político há quase 500 dias, Lula poderá ficar ao lado de assassinos

Vítima de um processo judicial contestado pelos maiores juristas do Brasil e do mundo, o ex-presidente Lula, apontado como o melhor presidente da história do Brasil pela maioria dos brasileiros, está sendo transferido para uma cela coletiva de um presídio onde estão assassinos - o que viola seus direitos e coloca em risco sua segurança

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - A transferência de Luiz Inácio Lula da Silva, mantido como preso politico em Curitiba há quase 500 dias, para a penitenciária de Tremembé, no interior paulista, poderá colocar o ex-presidente lado a lado com criminosos envolvidos em casos de repercussão nacional, além de assassinos e estupradores, em um atentado contra seus direitos e a sua segurança. A penitenciária Doutor José Augusto Salgado, na região do Vale do Paraíba,é conhecida como “penitenciária dos famosos, e também recebe ex-policiais e ex-agentes penitenciários condenados por crimes graves.  (Leia no Brasil 247)

A unidade prisional possui capacidade para abrigar 408 detentos, sendo que atualmente 393 presos cumprem pena no local. Entre os casos de grande repercussão envolvendo condenados que comprem pena no local estão Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabela; Gil Rugai, condenado pelo assassinato do pai e da madrasta; Cristian Cravinhos, condenado pelo assassinato dos pais da ex-namorada Suzane von Richtofen; e o ex-médico Roger Abdelmassih, preso por estuprar e assediar dezenas de ex-pacientes. 

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O advogado Cristiano Zanin Martins, que atua na defesa de Lula se posicionou contra a decisão da juíza Carolina Lebbos, que determinou a transferência e solicitou a suspensão da análise do pedido da Superintendência da Polícia Federal até o julgamento final do habeas corpus nº 164.493/PR, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal". 

Em nota assinada por Gleisi Hoffmann, presidente do partido,  Paulo Pimenta, líder na Câmara, e Humberto Costa, líder no Senado, o PT protestou contra a transferência: "A decisão da juíza Carolina Lebbos caracteriza mais uma ilegalidade e um gesto de perseguição a Lula, ao negar-lhe arbitrariamente as prerrogativas de ex-presidente da República".

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O Comitê Lula Livre afirmou 

 que "a deliberação da juíza Lebbos não passa de ato mesquinho e vingativo da Operação Lava Jato".

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