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Primeira medida da Ursal seria melhorar o ensino de história, diz Sakamoto

O jornalista Leonardo Sakamoto destaca que "um dos pontos altos do debate entre os presidenciáveis, na TV Bandeirantes, foram os devaneios do Cabo Daciolo sobre um plano secreto para implementar a União das Repúblicas Socialistas da América Latina (Ursal)". "Mal sabem que as esquerdas desses países são diferentes, brigam entre si e não conseguem nem fazem com que um gato faça cocô na caixinha, quanto mais unificar a América Latina em uma ''pátria grande'' revolucionária

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247 - O jornalista Leonardo Sakamoto destaca que "um dos pontos altos do debate entre os presidenciáveis, na noite desta quinta (9), na TV Bandeirantes, foram os devaneios do Cabo Daciolo sobre um plano secreto para implementar a União das Repúblicas Socialistas da América Latina (Ursal)". "Mal sabem que as esquerdas desses países são diferentes, brigam entre si e não conseguem nem fazem com que um gato faça cocô na caixinha, quanto mais unificar a América Latina em uma ''pátria grande'' revolucionária. ''A democracia é uma delícia, uma beleza, mas ela tem certos custos'', lamentou de forma bem-humorada Ciro Gomes diante do surto do colega, que o acusou de estar por trás desses planos", ressalta.

"O bombeiro Daciolo foi uma mão na roda para o capitão Jair Bolsonaro, que acabou parecendo até comedido diante da fúria do colega de Câmara dos Deputados. Mas, antes do fim do debate, fez questão de defender a imposição das ideias do movimento Escola Sem Partido, caso seja eleito. Educar por educar, passando apenas dados e técnicas, sem conscientizar o futuro trabalhador e o cidadão do papel que ele pode vir a desempenhar na sociedade, sem considerar a realidade à sua volta, sem ajudá-lo a construir um senso crítico e questionador sobre o poder, seja ele vindo de tradições, corporações, religiões ou governos, é o mesmo que mostrar a uma engrenagem o seu lugar na máquina", observa o jornalista.

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"Repito o que já disse aqui várias vezes: uma das principais funções da escola deveria ser ''produzir'' pessoas pensantes e contestadoras que podem – no limite – colocar em risco a própria sociedade do jeito que a conhecemos, fazendo ruir a estrutura política e econômica montada para que tudo funcione do jeito em que está. Em outras palavras, educar pode significar libertar ou enquadrar. Pode ajudar às pessoas a descobrirem como quebrar suas próprias correntes ou ser o pior cativeiro possível, fazendo com que oprimidos atuem gratuitamente como cães de guarda de seus opressores. Que tipo de educação estamos oferecendo hoje? Que tipo de educação precisamos ter? Que tipo de educação um movimento como o Escola Sem Partido e tantas outras propostas fundamentalistas querem implantar?", questiona.

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto.

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