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Problemas de gestão no MEC afetam o Fies

Fontes do 247 no Ministério da Educação garantiram que a prorrogação das inscrições do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o dia 15 de julho, anunciada pelo MEC, ocorre em razão de problemas de gestão no sistema de informática da pasta; o ministro Mendonça Filho realizou uma devassa nos técnicos responsáveis pelos sistemas de informação do ministério e a preocupação é que problemas semelhantes ocorram no Enem; para acompanhar os problemas, Mendonça, que cumpria agenda em Aracaju (SE), teve que voltar às pressas para Brasília

Fontes do 247 no Ministério da Educação garantiram que a prorrogação das inscrições do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o dia 15 de julho, anunciada pelo MEC, ocorre em razão de problemas de gestão no sistema de informática da pasta; o ministro Mendonça Filho realizou uma devassa nos técnicos responsáveis pelos sistemas de informação do ministério e a preocupação é que problemas semelhantes ocorram no Enem; para acompanhar os problemas, Mendonça, que cumpria agenda em Aracaju (SE), teve que voltar às pressas para Brasília (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Depois de cortar 90 mil bolsas no programa, o Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira, 1º, a prorrogação da conclusão das inscrições do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o dia 15 de julho. A pasta alega que a prorrogação é "motivada por ajustes necessários na fórmula de cálculo para adaptação do sistema do Fies à mudança da faixa de renda de 2,5 para três salários mínimos".

Fontes do Ministério da Educação afirmaram ao 247, entretanto, que a mudança ocorre em razão de problemas de gestão no sistema de informática da pasta. Técnicos do órgão questionam que as mudanças já estavam previstas desde quando as vagas foram anunciadas pelo ministro interino da Educação, Mendonça Filho, em cerimônia no Palácio do Planalto. Também argumentam que a comprovação de renda familiar é feita diretamente à instituição bancária que realiza o financiamento estudantil.

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Mendonça Filho realizou uma devassa nos técnicos responsáveis pelos sistemas de informação do ministério. A preocupação é que problemas semelhantes ocorram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que possui um volume muito maior de participantes, em relação aos 294 mil inscritos no Fies.

Mendonça também trocou a equipe técnica de informática do Inep, órgão responsável pelo Enem. O ministro interino também chegou a causar pânico nos 8,6 milhões de inscritos no exame, quando disse que talvez não tivesse recursos para realizar o Enem 2016.

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Para acompanhar os problemas de informática no sistema do Fies, Mendonça Filho, que cumpria agenda em Aracaju (SE), teve que voltar às pressas para Brasília. O gabinete de Mendonça Filho chegou a divulgar, na página oficial do MEC, que o ministro estava na capital de Sergipe.

As 75 mil novas vagas no Fies do 2º semestre, oferecidas pelo governo interino de Michel Temer, representam um corte de 90 mil vagas em relação ao proposto pelo governo da presidente eleita Dilma Rousseff. A gestão do ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, previa 165 mil vagas para o Fies no segundo semestre de 2016. As vagas representariam a soma entre as 115 mil vagas não preenchidas no primeiro semestre do Fies e as 50 mil vagas restantes do número de equilíbrio do programa.

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Nessa quinta-feira, 30, Mendonça Filho dispensou um grupo de 62 vigilantes que prestavam serviço de segurança na pasta. O pretexto foi o ato realizado na sede do MEC por profissionais de educação e integrantes de movimentos sociais em defesa da educação pública e contra o desmanche do Conselho Nacional de Educação (CNE), também realizado pelo ministro interno esta semana.

Em pouco mais de um mês à frente do ministério, Mendonça Filho já se reuniu com o ator Alexandre Frota e representantes do Revoltados Online e apoiou a pauta da escola sem partido. Ele também cortou 90 mil vagas no Fies, não assinou acordo com o Sistema S que resultaria em 1,4 milhão de vagas no Pronatec e cancelou banco nacional de diplomas

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O ministro também teve o nome envolvido em suspeita de esquema de corrupção. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta suspeitas de pagamento de propina de R$ 100 mil, em 2014, para a campanha à reeleição de Mendonça para a Câmara dos Deputados.

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