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Brasil

Procuradora lavajatista sugere a Augusto Aras que não cumpra decisão de Toffoli

Para o jornalista Joaquim de Carvalho, a declaração da procuradora Thaméa Danelon "deve inclusive ser vista no contexto dos preparativos para atos organizados pela extrema direita contra Gilmar Mendes neste domingo"

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Por Joaquim de Carvalho, no DCM - Recém promovida a procuradora regional no Rio Grande do Sul, para atuar no notório TRF-4, a agitadora digital Thaméa Danelon sugeriu ao procurador Augusto Aras que não cumpra a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

O presidente do STF quer saber quem são os procuradores que acessaram os dados do Coaf nos últimos três anos. Essas informações são fundamentais na investigação sobre o conluio entre o MPF e a Receita Federal.

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Como o escândalo da Vaza Jato tornou público, os procuradores da Lava Jato acessavam o Coaf informalmente para ver se descobriam algo para usar contra os que consideravam adversários nas cortes superiores, inclusive o próprio Toffoli e Gilmar Mendes.

Também quebravam informalmente o sigilo de outras pessoas que não estavam sendo investigadas, como os seguranças de Lula.

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Hoje, no Twitter, ao repercutir uma nota do site de extrema direita O Antagonista sobre a determinação de Toffoli, ela escreveu:

“Ordens manifestamente ilegais não devem ser cumpridas. As leis e Constituição Federal devem.”

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A agitadora digital parece desconhecer que juízes são responsáveis pela interpretação e aplicação da lei.

Não fosse assim, cada um de nós pegaria um porrete e atacaria quem quisesse, com a argumento de que a ação tem base na lei, na interpretação própria que se faz da lei.

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Ou deixaria de cumprir uma intimação por entender que o juiz não estaria agindo de acordo com as leis e a Constituição.

Ora, se alguém não concorda com uma decisão, como é o caso de Thaméa, que recorra, mas que não se afronte aquele que age em nome do estado.

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Thaméa Danelon é a procuradora que, em conversa com Deltan Dallagnol, confessou que estava trabalhando em parceria com o advogado Modesto Carvalhosa para propor o impeachment de Gilmar Mendes.

Sua manifestação de hoje deve inclusive ser vista no contexto dos preparativos para atos organizados pela extrema direita contra Gilmar Mendes neste domingo.

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Thaméa faz dos ataques ao STF — seja seu presidente, sejam ministros que decidem contrariamente às suas expectativas — uma espécie de missão na rede social.

Procuradores assim deveriam deixar seus cargos e disputar eleições. Essa parcialidade não cabe numa instituição tão importante como o Ministério Público.

Não farão isso, já que teriam de deixar seus cargos, que lhe dão exposição e dinheiro, direta e indiretamente, na modalidade de palestras ou outros expedientes ainda menos republicanos.

Como não saem, precisam ser enquadrados.

O Conselho Nacional do Ministério Público precisa agir para que a instituição não seja confundida com gente como Thaméa Danelon e seu amigo Deltan Dallagnol.

.x.x.x.

PS: A manifestação dela no Twitter também deve ser vista como uma defesa prévia. Ela estaria entre os procuradores que recorreram aos dados do Coaf para fazer investigações informais?

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