CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Professor diz a estudante negra de jornalismo que ela não pode ser âncora de telejornal

Segundo a estudante de 20 anos, o professor afirmou que "o cabelo estilo black power da aluna chamaria mais a atenção que a notícia” e por isso, ela não poderia ser apresentadora de telejornal; aluna registrou boletim de ocorrência após a injúria racial, sofrida em 20 de maio; a universidade, localizada em uma capital nordestina,  tenta minimizar o caso 

Segundo a estudante de 20 anos, o professor afirmou que "o cabelo estilo black power da aluna chamaria mais a atenção que a notícia” e por isso, ela não poderia ser apresentadora de telejornal; aluna registrou boletim de ocorrência após a injúria racial, sofrida em 20 de maio; a universidade, localizada em uma capital nordestina,  tenta minimizar o caso  (Foto: Charles Nisz)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Da Revista Fórum

Uma estudante de jornalismo de uma faculdade particular do Nordeste – nem a estudante e nem a faculdade tiveram os nomes divulgados – acusa um professor de injúria racial após ter se sentido constrangida em uma aula prática de telejornalismo. De acordo com a estudante, que revelou a história em grupos de redes sociais e detalhou o caso ao portal R7, o professor a constrangeu em uma aula no dia 20 de maio ao afirmar, na frente de toda a turma, que ela não serviria para ser âncora de telejornal por conta de seu cabelo estilo “black power” e que sua aparência física chamaria mais atenção que a notícia.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“Quando eu estava passando o texto na bancada, ele disse que, por conta dos padrões, o meu cabelo chamaria mais atenção que a notícia, por ser black e descolorido, e que dessa forma eu me encaixaria melhor como moça do tempo ou repórter”, afirmou a jovem ao portal R7.

De acordo com a estudante, não houve qualquer tipo de objeção entre os alunos, que “aceitaram isso como verdade”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A jovem, então, fez uma reclamação formal com a  coordenação da faculdade, que agendou reuniões com o ouvidor da instituição. O primeiro encontro foi cancelado pela coordenadora, de acordo com a estudante, sem aviso prévio e, nos outros encontros, o ouvidor teria afirmado que apurariam o caso mas ponderado, e tentado convencê-la de que não houve racismo na declaração do professor – incentivando-a a desistir da denúncia.

A aluna registrou um boletim de ocorrência na delegacia no dia 6 de junho.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A universidade, por sua vez, enviou nota ao portal R7 informando, de maneira genérica, que vai apurar o caso.


CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO