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Promotor que se declarou suspeito admite que se encontrou com Flávio Bolsonaro em novembro

O promotor Claudio Calo, disse que o encontro ocorreu no dia 30 de novembro e foi intermediado por dois amigos em comum, que foram colegas de turma do senador na faculdade de Direito; ainda segundo ele, a conversa foi sobre projeto que o agora senador Flávio Bolsonaro poderia apresentar

Promotor que se declarou suspeito admite que se encontrou com Flávio Bolsonaro em novembro (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
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247 - Ao declinar do caso, após ter sido designado para apurar a movimentação financeira de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o promotor Claudio Calo admitiu que havia se encontrado com o parlamentar.

A informação foi antecipada pelo colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim. Segundo o promotor, encontro ocorreu no dia 30 de novembro e foi intermediada por dois amigos em comum, que foram colegas de turma do senador na faculdade de Direito.

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No entanto, o promotor disse que apenas conversou sobre projetos que Flávio Bolsonaro poderia apresentar no Senado nos temas de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

"(...) precisamente no dia 30 de novembro de 2018, uma sexta-feira, por volta das 11:00 horas, amigos deste Promotor de Justiça, que estudaram Direito na mesma sala do referido parlamentar em uma Universidade privada no Rio de Janeiro, promoveram um encontro pessoal com o referido parlamentar, a fim de tratar exclusivamente de questões relacionadas com a Segurança Pública, precisamente com o combate à corrupção e o combate à lavagem de capitais, assim como projetos de leis relacionados com crimes contra Administração Pública e lavagem de capitais", disse.

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Ainda segundo o promotor, ele decidiu revelar o motivo da suspeição mesmo não sendo obrigado a fazê-lo,

"Desta forma, a fim de que não paire qualquer dúvida no tocante à lisura, impessoalidade e isenção nas investigações, não é recomendável que este Promotor de Justiça atue neste caso específico, até porque as regras de suspeição e impedimento existem justamente para evitar que haja qualquer desconfiança com relação à atuação do membro do MP ou da magistratura", escreveu.

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