Proposta do governo para o Fundeb deve ser ignorada pela Câmara
Segundo a relatora, Professora Dorinha, proposta do governo Jair Bolsonaro tem pontos “inadmissíveis”. “O que fazemos com 40 milhões de alunos em 2021? Mandamos para casa? Está escrito na proposta do governo que os efeitos financeiros só valeriam em 2022. São vários os problemas”, disse
247 - A proposta do governo Jair Bolsonaro para o Fundo Nacional de Desenvolvimento para Educação Básica (Fundeb), cuja Proposta de Emenda à Constituição deverá votada pela Câmara nesta segunda-feira (20), conseguiu desagradar opositores e aliados, diz o site BR Político. Segundo a reportagem, a proposta é vista por vários partidos como um “canto do cisne” na discussão e deve ser ignorada pelos parlamentares.
Pela proposta do governo , as novas regras do Fundeb só passariam a vigorar em 2022e metade dos 10% adicionais que serão colocados pela União e que seriam destinados à educação básica seriam empregados no Renda Brasil, programa social que vem sendo gestado pelo governo Bolsonaro para substituir o Bolsa Família.
Segundo a relatora da PEC, Professora Dorinha (DEM-TO), o texto tem pontos que seriam “inadmissíveis”, como o adiamento do novo Fundeb para 2022. “O que fazemos com 40 milhões de alunos em 2021? Mandamos para casa? Está escrito na proposta do governo que os efeitos financeiros só valeriam em 2022. São vários os problemas”, disse a parlamentar à reportagem.
