Protestos em defesa da educação se alastram por quase 40 cidades
Cidades brasileiras registraram, desde a manhã desta terça-feira (13), atos contra o bloqueio da verbas na educação. Até por volta de 15h30, 38 municípios de 17 estados e do Distrito Federal haviam tido protestos pacíficos. Os protestos foram convocados por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
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247 - Cidades brasileiras registraram, desde a manhã desta terça-feira (13), atos contra o bloqueio da verbas na educação. Até por volta de 15h30, 38 municípios de 17 estados e do Distrito Federal haviam tido protestos pacíficos. Os protestos foram convocados por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
É a terceira mobilização nacional em defesa da Educação no governo Jair Bolsonaro. A primeira foi em 15 de maio e ocorreu em ao menos 222 cidades de todos os estados e do DF. A segunda aconteceu em 30 de maio, em pelo menos 136 cidades de 25 estados e do DF.
No Distrito Federal, professores, estudantes e lideranças indígenas de todo o país se reuniram na Esplanada dos Ministérios, área central de Brasília. Manifestantes havia fechado pela manhã três faixas da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) com pneus em chamas.
O estado de São Paulo registrou atos em Piracicaba, no interior, em São Carlos , onde houve protestos na Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Também ocorrem protestos em Capinas, em Sorocaba e em Salto.
No Ceará, manifestantes se concentraram desde as 8h em frente à Praça da Gentilândia, no Bairro Benfica, em Fortaleza, com faixas e carro de som para dizer palavras de ordem contra o governo Bolsonaro e contra a reforma da Previdência. Também houve protestos nas cidades de Cascavel, na Região Metropolitana, e em Sobral, Jaguaribara, Itapipoca e Iguatu, no interior do estado.
Na Paraíba, várias categorias se reuniram em Campina Grande, interior.
Em Alagoas, estudantes, professores e servidores públicos também protestaram contra a reforma da Previdência. A manifestação en Maceió começou em frente ao principal complexo educacional de Alagoas, o Cepa. Também houve ato no Centro do município de Arapiraca.
Em Sergipe, professores e estudantes paralisaram as atividades. Desde a madrugada, os portões da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, foram fechados. Docentes e servidores de todos os campi do Instituto Federal de Sergipe (IFS) também paralisaram nesta terça-feira, de acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
No Pará, a UFPA e a UFRA paralisaram as atividades.
No Amapá, a manifestação começou com uma aula pública na Universidade Federal do Amapá (Unifap) contra cortes na educação.
No Rio Grande do Sul, estudantes e servidores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) participaram de ato em frente ao arco que dá acesso ao campus. Também houve mobilização de estudantes e professores da rede estadual de ensino. Na cidade de Passo Fundo, norte do estado, um protesto reuniu professores, estudantes e sindicalistas durante cerca de 2 horas. Em Caxias do Sul, estudantes se concentraram em uma praça.
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