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Brasil

PT: Bolsonaro e Guedes abandonam empresas à própria sorte

Seis em dez empreendedores se sentem negligenciados pelo governo na crise do coronavírus e pequenos negócios são os que mais sofrem com a demora na adoção de programas de estímulo, aponta pesquisa do IBGE

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Reuters)
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247 - Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE mostrou mais uma vez o descaso de Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, com os pequenos e médios empresários brasileiros. A Pesquisa Pulso Empresa aponta que seis (62,7%) em cada dez empresas de pequeno porte se sentiram abandonadas pelo governo.

Os números foram repercutidos pelo site do PT, que afirma que Bolsonaro e Guedes "abandonam as empresas à própria sorte".

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A situação não é muito melhor entre as médias empresas: 46,3% delas se sentiram da mesma forma, como 50,5% das de grande porte também criticaram a negligência do governo com os negócios.

Das 2,8 milhões de companhias em funcionamento na segunda quinzena de junho, 62,4% informaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades. As empresas do setor de Serviços foram as que mais sentiram (65,5%), com destaque para o segmento de Serviços prestados às famílias (86,7%). No Comércio, 64,1% relataram efeitos negativos e na Construção, 53,6%. No setor industrial, 48,7% das empresas destacaram impacto negativo.

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Por grandes regiões, os efeitos seguiram negativos para 72% das empresas no Nordeste, 65% no Sudeste e 63% no Centro-Oeste. Já as regiões Norte e Sul apresentaram os maiores percentuais de empresas que declararam que os efeitos foram inexistentes (27,4% e 30,9%, respectivamente) ou positivos (24,5% e 15,2%) ao final da quinzena.

Do total de empresas pesquisadas, 2,7 milhões tinham menos de 49 empregados, 54,9 mil tinham entre 50 e 499 e apenas 5.136 contavam com mais de 500 funcionários. A pesquisa do IBGE revela que 14,8% do total, ou 410 mil empresas, reduziram o quadro de funcionários. Cerca de 27% das companhias de serviços prestados às famílias sentiram o golpe.

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O IBGE estima que 43,9% das empresas adiaram o pagamento de impostos e 12,4% conseguiram uma linha de crédito emergencial para o pagamento da folha salarial dos funcionários. Mesmo na adoção dessas medidas, apenas 39,2% das empresas sentiram-se apoiadas pelo governo.

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