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Brasil

PT e PC do B assinam apoio a regime de Maduro

PT e o PC do B subscreveram, em Nicarágua, a resolução final do 23.º Encontro do Foro de São Paulo, organização que reúne vários partidos de esquerda da América Latina e do Caribe; presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que o partido manifesta "apoio e solidariedade” ao governo do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), seus aliados e ao presidente Nicolás Maduro "frente à violenta ofensiva da direita contra o governo da Venezuela"; segundo o MP do país vizinho, a violência política provocada por manifestações deixou mais de cem mortos desde abril; deputado Paulo Teixeira (PT-SP), secretário-geral do PCB, Edmilson Costa, e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, também manifestaram apoio

PT e o PC do B subscreveram, em Nicarágua, a resolução final do 23.º Encontro do Foro de São Paulo, organização que reúne vários partidos de esquerda da América Latina e do Caribe; presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que o partido manifesta "apoio e solidariedade” ao governo do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), seus aliados e ao presidente Nicolás Maduro "frente à violenta ofensiva da direita contra o governo da Venezuela"; segundo o MP do país vizinho, a violência política provocada por manifestações deixou mais de cem mortos desde abril; deputado Paulo Teixeira (PT-SP), secretário-geral do PCB, Edmilson Costa, e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, também manifestaram apoio (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Os três principais partidos de esquerda do Brasil – PT, PDT e PC do B e PDT – intensificaram a defesa do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. A violência política provocada por manifestações contrárias ao governo deixou mais de cem mortos desde abril, segundo o Ministério Público local. O PT e o PC do B subscreveram, nesta semana, em Manágua, capital de Nicarágua, a resolução final do 23.º Encontro do Foro de São Paulo, organização que reúne vários partidos de esquerda da América Latina e do Caribe.

O presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), esteve no encontro e disse que o partido manifesta "apoio e solidariedade” ao governo do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), seus aliados e ao presidente Nicolás Maduro "frente à violenta ofensiva da direita contra o governo da Venezuela". 

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O texto defende uma nova Constituição que amplia os poderes de Maduro e enaltece o "triunfo das forças revolucionárias na Venezuela". Segundo o documento, "revolução bolivariana é alvo de ataque do imperialismo e de seus lacaios".

Manifestações de apoio

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Ana Prestes, da Fundação Maurício Grabois e uma das representantes do PC do B, disse que o apoio a "Maduro é total". "O Foro foi bem unificado em relação à Venezuela. Não houve omissão, porque a virulência da oposição está grande e conta com muito apoio externo". Os relatos foram publicados no Estadão.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que integra a direção nacional do partido, afirmou que a sigla “não corrobora com ações de violência estatal”.

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Quem também se manifestou foi o secretário-geral do PCB, Edmilson Costa, ao dizer que apoia “incondicionalmente o governo bolivarianista de Maduro”.

O PDT não enviou representantes ao evento, mas disse que o partido apoia “a autonomia do povo venezuelano de decidir seu destino. Condenamos atos de violência, mas pontuamos que, no caso da violência, ela vem dos dois lados”.

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Em Manágua, representantes do PT e do PC do B também condenaram o ataque feito por oposicionistas à Corte Suprema venezuelana. 

O evento na Nicarágua, que homenageou o líder cubano Fidel Castro, produziu uma resolução de rechaço ao que foi chamado de “golpe de Estado” no Brasil e de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Reduzido. Oficialmente, o Foro de São Paulo tem sete partidos brasileiros inscritos: PT, PDT, PC do B, PCB, PPL, PSB e PPS. A maioria deles, porém, deixou de enviar representantes ao evento nos últimos anos. “Hoje apenas alguns membros antigos do diretório do PSB defendem o Foro. O regime de Maduro é uma loucura. A Constituinte que ele convocou é uma tentativa de Estado totalitário”, afirmou o deputado Julio Delgado (PSB-MG).

 

O ex-ministro Roberto Freire, presidente do PPS, disse que estava no início do Foro de São Paulo, mas se afastou. “Era uma reunião na qual existiam partidos que tinham uma visão democrática bem acentuada, tal como nós. Imaginava-se que aquilo iria ser uma organização pluralista. No momento em que passou a ser um instrumento de concepções antidemocráticas e totalitárias que resultaram nessa ditadura venezuelana, o partido se afastou.”

O Foro foi fundado em 1990 por Lula e Fidel. O objetivo inicial era debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim. A primeira edição ocorreu na cidade de São Paulo, daí o nome dado ao encontro. Desde então, ocorre a cada um ou dois anos. 

‘Plataforma’. Para o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Oliver Stunkel, o Foro de São Paulo teve maior importância no primeiro mandato de Lula, a partir da atuação do então assessor especial para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia. “Era uma plataforma importante para auxiliar os presidentes no momento em que a esquerda crescia na America Latina”, disse Stunkel. 

Essa importância, segundo o professor, já não é a mesma porque os representantes dos países no Foro não têm mais ligação direta com os presidentes da República. No início do governo Lula, lembrou, as esquerdas viviam um período de ascensão no continente. A influência do Foro era sentida nas negociações do Mercosul e até nas decisões econômicas do Brics (grupo de países emergentes).

Além do próprio Lula, o período teve governantes como Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Cristina Kirchner (Argentina), Fernando Lugo (Paraguai) e Manuel Zelaya (Honduras). 

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