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PT reage a articulação de Moro, PF e TRF4 para manter Lula preso

A cúpula do PT criticou de maneira dura o descumprimento da ordem do desembargador do TRF4 Rogério Fraveto que determinou a liberdade de Lula neste domingo (9); "Moro, Thompson, Gebran e os delegados de plantão na Polícia Federal em Curitiba são todos cúmplices da mesma violência contra os direitos de Lula, contra a democracia e contra a liberdade do povo de votar em quem melhor o representa nas eleições presidenciais de outubro", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffman; reportagem da Rede Brasil Atual

PT reage a articulação de Moro, PF e TRF4 para manter Lula preso (Foto: twitter do deputado Paulo Teixeira)
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Rede Brasil AtualPara a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), "é difícil apontar quem agiu de maneira mais vergonhosa" no episódio do descumprimento da ordem de soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo (8). "Por que não prendem logo o povo brasileiro, que quer Lula livre e Lula presidente?", questionou ela, que disse ser "triste é o país que tem de se envergonhar de seus juízes".

"Moro, Thompson, Gebran e os delegados de plantão na Polícia Federal em Curitiba são todos cúmplices da mesma violência contra os direitos de Lula, contra a democracia e contra a liberdade do povo de votar em quem melhor o representa nas eleições presidenciais de outubro. São todos cúmplices num ato de desobediência a ordem judicial, seguida de uma decisão arbitrária do relator Gebran, sem qualquer fundamento legal ou processual", diz Gleisi, em nota.

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Após decisão do desembargador Rogério Fraveto, juiz plantonista do TRF4, em conceder habeas corpus a Lula, policiais não cumpriram a ordem judicial, à espera de orientação do juiz Sérgio Moro. Este, de férias em Portugal, acionou o o desembargador Gebran Neto, que revogou a decisão de Fraveto, sem sequer conhecer os autos do processo, segundo o PT. Por fim, o presidente do TRF4, Thompson Flores, ao arbitrar suposto "conflito de competência" inexistente entre Fraveto e Gebran, cassou a ordem que poria Lula em liberdade.

"Chegamos a uma situação em que o país não tem mais segurança jurídica, vivendo um verdadeiro caos institucional. O sistema de Justiça, totalmente submetido à Lava Jato e ao poder da Rede Globo, deixou de ser pautado pela lei, pelo direito, pela Constituição e pela hierarquia das instâncias. Sérgio Moro e seus parceiros agem como tiranos, como senhores da vida e da liberdade de Lula", critica Gleisi. Ela aponta ainda que "toda esta vergonhosa anarquia no Poder Judiciário" ocorreu diante dos olhos das cortes superiores, que deveriam assegurar "o império da lei e do direito".

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Para o senador Lindbergh Farias, as manobras jurídicas ocorridas neste domingo contra Lula reforçam a tese de que "o sistema jurídico está desmoralizado" e que o juiz Sérgio Moro "não tem isenção para conduzir os processos do Lula". O senador disse nesta segunda-feira (9) que Moro "veste camisa partidária" e avaliou que Lula sai fortalecido desse episódio.

Os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ), também classificaram a decisão final do presidente do TRF4, Thompson Flores, que cassou o habeas corpus, como "ilegal", e que aprofunda o sentimento de perseguição e injustiça contra Lula.

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Segundo eles, mesmo na condição de presidente, Thompson Flores não tem autoridade superior para barrar a ordem de soltura dada pelo desembargador Gustavo Fraveto, e essa decisão apenas poderia ser cassada se fosse julgado o mérito do habeas corpus a Lula fosse julgado ou ou após o término do período de plantão do TRF4, que tinha Fraveto como responsável pelas decisões do tribunal.

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