Reale Jr. sobre pacote de Moro: profilaxia e 'ilusão penal'
Escoltado por 5 agentes da Polícia Federal, Sérgio Moro levou seu pacote anticrime para os advogados do Iasp (Instituto dos Advogados de SP) e, segundo relata a jornalista Mônica Bergamo, não convenceu: as propostas sofreram duras críticas de conselheiros da entidade; Miguel Reale Jr., que dividiu a mesa com Moro, afirmou: "ele só pensou na profilaxia: antecipar a ida das pessoas para a prisão e retardar a saída. Isso não vai resolver absolutamente nada"
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247 - Escoltado por 5 agentes da Polícia Federal, Sérgio Moro levou seu pacote anticrime para os advogados do Iasp (Instituto dos Advogados de SP) e, segundo relata a jornalista Mônica Bergamo, não convenceu: as propostas sofreram duras críticas de conselheiros da entidade. Miguel Reale Jr., que dividiu a mesa com Moro, afirmou: "ele só pensou na profilaxia: antecipar a ida das pessoas para a prisão e retardar a saída. Isso não vai resolver absolutamente nada".
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca mais um trecho da compreensão de Reale Jr. diante do pacote, que afirmou a Moro que a impunidade não está na lei nem no sistema judiciário. Reale Jr disse que a impunidade está "na ineficiência da polícia e das investigações no Brasil: de 1% a 2% dos assaltos à mão armada são solucionados no país. O projeto não toca nessas questões."
A carga de do magistrado decano não terminou por aí: "ele acha que, por isso, o endurecimento de penas não intimidará os criminosos. 'Essas medidas não vão nem chegar ao conhecimento deles. E ninguém comete crime na perspectiva de ser preso.' Reale Jr. define o projeto de Moro como 'ilusão penal'. 'O pior é que ele [Moro] acredita que vai dar certo'."
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