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Receita vai apurar vendas de terrenos de Bumlai

A Receita Federal decidiu investigar indícios de ilegalidades em transação imobiliária feita pelo pecuarista José Carlos Bumlai que beneficiou o segundo maior fornecedor da campanha de reeleição da presidente Dilma, o empresário Carlos Roberto Cortegôso; Bumlai vendeu sete terrenos para a CRLS Consultoria e Eventos entre três e quatro anos após tê­-los incorporado ao seu patrimônio; a suspeita é que ele tenha vendido a preços maiores, mas registrado valor menor com o objetivo de pagar menos imposto; o empresário está preso em Curitiba (PR) acusado pela Operação Lava Jato de fraudar empréstimos  

A Receita Federal decidiu investigar indícios de ilegalidades em transação imobiliária feita pelo pecuarista José Carlos Bumlai que beneficiou o segundo maior fornecedor da campanha de reeleição da presidente Dilma, o empresário Carlos Roberto Cortegôso; Bumlai vendeu sete terrenos para a CRLS Consultoria e Eventos entre três e quatro anos após tê­-los incorporado ao seu patrimônio; a suspeita é que ele tenha vendido a preços maiores, mas registrado valor menor com o objetivo de pagar menos imposto; o empresário está preso em Curitiba (PR) acusado pela Operação Lava Jato de fraudar empréstimos   (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - A Receita Federal decidiu investigar indícios de ilegalidades em transação imobiliária feita pelo pecuarista José Carlos Bumlai que beneficiou o segundo maior fornecedor da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o empresário Carlos Roberto Cortegôso. O empresário está preso em Curitiba (PR) acusado pela Operação Lava Jato de fraudar empréstimos.

Bumlai vendeu sete terrenos para a CRLS Consultoria e Eventos entre três e quatro anos após tê­-los incorporado ao seu patrimônio sem obter vantagem financeira na transação. A informação foi divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo.

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O pecuarista recebeu os terrenos da família Demarchi, cujos integrantes são amigos do ex­-presidente Lula, em troca de ter quitado uma dívida deles com o Bradesco no valor de R$ 3,9 milhões. Os onze bens ficam em São Bernardo do Campo (SP) e, em 2007, quando foram incorporados ao patrimônio de Bumlai, segundo registro em cartório, valiam R$ 3 milhões.

A suspeita é que Bumlai tenha vendido os terrenos a preços maiores, mas registrado valor menor para pagar menos imposto. A Receita também ampliará a investigação para outros negócios do pecuarista.

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Cortegôso afirmou que fez um "negócio privado" e negou irregularidade. Ele disse, ainda que que nunca foi amigo do ex­-presidente Lula. "Falei poucas vezes com ele", acrescentou.

O advogado de José Carlos Bumlai, Arnaldo Malheiros, disse que o seu cliente revendeu os terrenos pelo mesmo preço que comprou  sem correção ou reajuste  porque estava precisando de dinheiro. De acordo com a família Demarchi, os terrenos foram "dados em pagamento" a Bumlai após o empresário quitar uma dívida do restaurante com um banco.

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