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Reitor diz que retirada de faixa pela educação foi 'elogio à ignorância'

Manifestantes retiraram, sob aplausos, uma grande faixa com esses dizeres que havia sido colocada no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná como protesto contra o bloqueio de verbas para a educação; na visão do reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, "a retirada de faixa pela educação foi 'elogio à ignorância'"

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247 - Manifestantes retiraram, sob aplausos, uma grande faixa com esses dizeres que havia sido colocada no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná como protesto contra o bloqueio de verbas para a educação. Logo após o ocorrido, o reitor Ricardo Marcelo Fonseca postou a cena em sua conta no Twitter, chamando a ação de "inacreditável".

O jornalista Leonardo Sakamoto reproduziu em seu blog no UOL entrevista que o reitor concedeu a ele. 

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"Sequer havia nela logo sindical ou de qualquer menção a algum movimento político ou social. O que indica que era a própria defesa da educação, em si mesma, que estava sendo questionada raivosamente", afirma Fonseca – que é professor de História do Direito na Faculdade de Direito da UFPR e professor visitante na Faculdade de Direito da Universidade de Florença, na Itália.

Um grupo tentou recuperar a faixa e houve tumulto. Ao menos três fotógrafos que registravam a cena acabaram agredidos por bolsonaristas. Vídeos celebrando o feito foram postados pelos manifestantes nas redes sociais.

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"Isso não tem a ver, historicamente, nem com a tradição de movimentos conservadores e nem com os progressistas. Não se trata meramente de um anti-intelectualismo, como hoje se costuma dizer. É mais do que isso: é um elogio ao obscurantismo e à ignorância."

De acordo com Fonseca, no segundo semestre deste ano, todas as universidades federais devem parar, pois não haverá como pagar serviços de limpeza, vigilância, manutenção, transporte e as contas de luz e de água sem recursos do governo federal. "Entrar num debate semântico – sobre se o orçamento foi 'cortado' ou 'contingenciado' – ou numa discussão sobre o real percentual que saiu das contas das instituições federais de ensino só esconde esse fato."

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