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Reitor “foi posto diante do terrorismo de Estado”, diz desembargador

Em entrevista à TV Floripa, de Santa Catarina, o desembargador Lédio Rosa de Andrade define o suicídio do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, de quem era amigo, como a reação de um combatente; "Ele sabia que a mídia não ia permitir que ele provasse a sua inocência, ele sabia que já estava execrado, então ele usou a única arma que ele tinha: a tragédia", disse; assista à íntegra

Em entrevista à TV Floripa, de Santa Catarina, o desembargador Lédio Rosa de Andrade define o suicídio do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, de quem era amigo, como a reação de um combatente; "Ele sabia que a mídia não ia permitir que ele provasse a sua inocência, ele sabia que já estava execrado, então ele usou a única arma que ele tinha: a tragédia", disse; assista à íntegra (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O desembargador de Santa Catarina Lédio Rosa de Andrade, que era amigo do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier, vê o seu suicídio em um shopping de Florianópolis, no dia 2 de outubro, como a reação de um combatente.

"Ele sabia que a mídia não ia permitir que ele provasse a sua inocência, ele sabia que já estava execrado, então ele usou a única arma que ele tinha: a tragédia", disse, em entrevista à TV Floripa, de Santa Catarina. Ele lembrou que Cancellier era um leitor de Shakespeare.

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"Ele tinha que reagir como combatente que era, tinha que fazer algo. Ele foi posto diante da injustiça a mais terrível que existe, foi posto diante do terrorismo de Estado", afirmou ainda o desembargador.

Cancellier era alvo da Operação Ouvidos Moucos, que investigava desvios de recursos para cursos a distância na UFSC em uma gestão anterior à dele. O reitor, que foi afastado do cargo e chegou a ficar preso por um dia, era acusado de atrapalhar as investigações. Quatro dias antes de se matar, ele publicou um artigo com sua versão dos fatos, em que disse ter sofrido "humilhação e vexame".

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"Ele sabia que a mídia não ia permitir que ele provasse a sua inocência, ele sabia que já estava execrado, então ele usou a única arma que ele tinha: a tragédia", avaliou Andrade, destacando que essa é a sua analisa do acontecimento.

"Nessa histeria coletiva que a sociedade brasileira vive, nessa estupidez de manipulação midiática que nós vivemos, ele sabia que a única forma de reagir e de chamar a atenção para que pensem um pouco era a tragédia, e foi por aí que ele foi", completou.

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O desembargador já havia feito um discurso emocionado em uma cerimônia de despedida de Cancellier (relembre aqui). Assista abaixo sua entrevista:

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