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Relator da CPI da Covid, Renan celebra decisão do STF que mantém inquérito contra Bolsonaro

Senador disse que a CPI entregou 9,4 terabytes de provas contra Bolsonaro na gestão da pandemia

Renan Calheiros, Bolsonaro e CPI da Pandemia (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Clauber Cleber Caetano /PR | Pedro França/Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB) comemorou a decisão da ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de manter a investigação contra Jair Bolsonaro pelos crimes cometidos no combate à pandemia de Covid-19. 

Relator da CPI da Covid, Renan afirmou que a comissão realizou uma grande quantidade de provas contra Bolsonaro. "A CPI fez uma investigação densa e entregou à Justiça 9,4 terabytes de provas: documentos, vídeos e comprovantes dos crimes de Bolsonaro. Em que pese a blindagem do PGR, a nova presidente do STF mandou a PF seguir com a apuração. Crimes contra humanidade nunca prescrevem", afirmou Renan Calheiros. 

Weber atende a três ações da CPI da Covid que pedem para que Bolsonaro seja indiciado sob suspeita da prática dos crimes de charlatanismo, emprego irregular de verbas públicas e de prevaricação.

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Eduardo Pazuello e Bolsonaro são apontados por emprego irregular de verbas públicas. Já na ação que aponta prevaricação, além de Pazuello, a apuração também envolve o ex-secretário-executivo da pasta Elcio Franco e o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. 

A decisão da ministra, empossada nesta segunda-feira (12),  é contrária à posição da Procuradoria Geral da República, que pediu arquivamento das investigações, em julho deste ano, a pedido da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo. 


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