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Renan entra com representação contra Dallagnol no CNMP por ‘campanha política’

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) entrou com uma representação contra o procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público; de acordo com o parlamentar, o procurador tentou deliberadamente intervir contra ele no pleito pelo Senado por meio de postagens no Twitter durante a campanha eleitoral

Renan entra com representação contra Dallagnol no CNMP por ‘campanha política’ (Foto: Esq.: Marcos Brandão - Ag. Senado / Dir.: Fernando Frazão - ABR)
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247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) entrou nesta terça-feira (19) com uma representação contra o procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol no CNPM (Conselho Nacional do Ministério Público), em razão de descumprimento de dever funcional. De acordo com o parlamentar, o procurador tentou deliberadamente intervir contra ele no pleito pelo Senado por meio de postagens no Twitter durante a campanha eleitoral.

"Assim, em sua conta na rede social Twitter, o denunciante, como representante do Poder Legislativo e formador de opinião, criticou a forma como o denunciado abordou o tema das eleições, sobretudo pela terminologia imprópria ('batalha final'), advertindo para os fins políticos da intitulada 'Operação Lava-Jato'. O comentário do denunciante está em conformidade com suas responsabilidades políticas e liberdade de crítica, sobretudo por se tratar de um parlamentar", diz Calheiros no texto.

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Em novembro, Dallagnol defende mobilização dos eleitores contra votações secretas no Congresso Nacional. Calheiros respondeu: "A declaração de que “a batalha final será em 2018”, confirma que muitas investigações são políticas, sem provas, com delações encomendadas e objetivos pré-determinados. Daí os arquivamentos".

A réplica de Dallagnol também veio pelo Twitter: "Está errado senador. A declaração de que 2018 é a batalha final da Lava Jato confirma que lideranças corruptas são incapazes de fazer reformas anticorrupção, que precisam perder o foro para ser responsabilizados e que continuam a ameaçar a Lava Jato".

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Renan continuou: "Está errado, procurador! Já temos uma legislação avançada contra a corrupção, tiramos o Ministério Público do papel. O que precisamos é evitar abusos e generalizações. Afinal, a natureza humana é diversa. Dallagnol talvez não seja igual a Janot ou a Miller…".

O congressista requer a autuação da denúncia como reclamação disciplinar e a instauração de processo administrativo disciplinar contra Dallagnol, para promover a aplicação da pena de suspensão de até 45 dias.

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