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Repórter agredido por Barbosa busca reparação

Na primeira ação formal contra abuso de poder e arbitrariedades do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa no cargo, o jornalista Felipe Recondo dá entrada na Justiça Comum, em Brasília, em ação que pede reparação de danos morais; em março do ano passado, em reposta a uma pergunta, ele foi agredido verbalmente por Barbosa: "Vá chafurdar no lixo" e "palhaço"; ex-todo poderoso também perseguiu mulher do profissional, Adriana Leineker Costa, pedindo a exoneração dela do STF; longe do poder, ele será protegido ou condenado?

Na primeira ação formal contra abuso de poder e arbitrariedades do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa no cargo, o jornalista Felipe Recondo dá entrada na Justiça Comum, em Brasília, em ação que pede reparação de danos morais; em março do ano passado, em reposta a uma pergunta, ele foi agredido verbalmente por Barbosa: "Vá chafurdar no lixo" e "palhaço"; ex-todo poderoso também perseguiu mulher do profissional, Adriana Leineker Costa, pedindo a exoneração dela do STF; longe do poder, ele será protegido ou condenado? (Foto: Marco Damiani)
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247 – O jornalista Felipe Recondo, prêmio Esso em 2012 pela reportagem "Farras do Judiciário", nunca deixou barato a agressão seguida de perseguição promovidas contra ele pelo então presidente do STF, Joaquim Barbosa. Agora, para reclamar formalmente, o repórter acaba de entrar com pedido de reparação por danos morais, contra Barbosa, na Justiça Comum, em Brasília.

Recondo decidiu entrar com o processo porque acredita que "nenhum agente público, seja de que Poder for, pode agredir alguém e não responder por seus atos". Como não há mais foro privilegiado, a ação tramita na 15ª vara Cível de Brasília. (Processo: 0031748-90.2014.8.07.0001).

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Em atitude de flagrante abuso de poder sob a proteção da toga de presidente do STF contra um profissional de imprensa no exercício do trabalho, Barbosa respondeu a uma pergunta de Recondo, em março do ano passado, com agressões: "vá chafurdar no lixo" e "palhaço".

Além da agressão, Barbosa promoveu a perseguição funcional à mulher do jornalista, Adriana Leineker Costa, funcionária efetiva do Tribunal de Justiça do Distrito Federal cedida, na ocasião, ao STF. Em pedido para a dispensa dela ao então vice Ricardo Lewandowski, Barbosa considerou a presença dela na corte como "antiética" por se tratar de esposa de "um setorista do jornal O Estado de S. Paulo no STF".

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A ação de Recondo é a primeira a dar entrada na Justiça por abuso de poder e arbítrio na gestão de Barbosa. Agora, sem poderes especiais e nem direito a foro privilegiado, ele provavelmente terá de engolir o que disse.

A agressão contra Recondo ocorreu após o jornal Estado requerer, via Lei de Acesso à Informação, dados sobre despesas com recursos públicos de ministros da Corte com passagens aéreas, reformas de apartamentos funcionais, gastos com saúde, entre outras. Na ocasião, depois de relutar, Barbosa, em nota assinada pela assessoria de imprensa do STF, pediu desculpas pelo episódio e o atribuiu ao cansaço e a fortes dores na coluna após uma sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Como se vê agora, para o jornalista agredido esse gesto formal não foi suficiente.

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