Requião: derrota de Maia prova que frente ampla com capital financeiro seria suicídio político
"O andamento do processo eleitoral do Congresso mostra a clara e insofismável dominância da banca e do capital financeiro sobre o Parlamento. Já o povo brasileiro é outra coisa", avaliou o ex-senador
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247 - Para o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), a derrota do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não conseguiu eleger seu sucessor na Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP), mostra que a frente ampla com representantes do capital financeiro é um erro político para os progressistas e a esquerda brasileiros.
Em sua página nas redes sociais, Requião avaliou que a eleição da mesa-diretora da Câmara e do Senado revelou a "insofismável dominância da banca e do capital financeiro sobre o Parlamento". “Já o povo brasileiro é outra coisa”, acrescentou.
“E ainda temos ‘companheiros’ propondo frente ampla com os serviçais da banca?”, questionou. “A derrota de Maia provou que a frente ampla com capital financeiro seria suicídio político”, avaliou em entrevista ao Blog do Esmael.
Sobre o fato do agora ex-presidente Rodrigo Maia não ter aceito o pedido de impeachment de Bolsonaro, Requião discorda que o sensível deputado seja um covarde. “Rodrigo Maia não é um covarde, não é um rato, não é traidor. Rodrigo Maia é um quadro da direita brasileira, por formação e por convicção”, avaliou.
Segundo ele, "o Congresso, hoje, não passa de uma loja de conveniência do posto Ipiranga", em referência ao ministro da Economia Paulo Guedes.
"Posto a serviço do liberalismo econômico, da geopolítica americana e do fundamentalismo alucinado de tribos bárbaras dos novos filisteus", frisou.
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