Rui Costa Pimenta: os militares estão com a faca e o queijo na mão

247  - O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, ressaltou que a sigla não irá apoiar Fernando Haddad como presidente, alegando divergências programáticas com o ex-prefeito e por considerar o processo eleitoral para presidente uma farsa, uma vez que não terá o ex-presidente Lula na disputa. Em análise feita na TV 247, Pimenta também alerta para o risco de um novo golpe militar. "Os militares estão com a faca e o queijo na mão", acredita.

Pimenta deixa claro que não está em guerra com Haddad, que seu posicionamento é crítico. "O PCO não quer se comprometer com uma eleição fraudulenta. Além disso, existem divergências programáticas", afirma.

O dirigente político projeta que, se eleito, Haddad enfrentará instabilidade. "Sem apoio para governar, Haddad poderia ser derrubado, afinal, é uma candidatura difícil de ser digerida pela burguesia", avalia.

Ele ressalta que o Brasil corre sérios riscos de sofrer uma intervenção militar. "O vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, já assume a campanha de Bolsonaro. Enquanto isso, no Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli assume a presidência da Corte e coloca um general como assessor", denuncia. 

"O ministro Dias Toffoli é ex-PT, por isso os militares exigiram colocar o militar da reserva Fernando de Azevedo e Silva para fiscalizar suas ações. As forças Armadas estão com a faca e o queijo na mão", avalia. 

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