Rui Falcão convoca militantes para ato de defesa a Lula
"Na semana que começa, temos um grande desafio: encher as ruas em todo o País, no dia 18, sexta-feira, em defesa da democracia, dos presidentes Lula e Dilma, contra o golpe e por mudanças na economia. A esta convocação, nenhum de nós pode faltar!", convoca o presidente nacional do PT, Rui Falcão, em artigo publicado nesta segunda-feira 14
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247 - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, convoca a militância para participar do ato em defesa da democracia, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula em um artigo publicado no site do partido e nas redes sociais nesta segunda-feira 14. Marcado para o dia 18, o ato é uma resposta às manifestações deste domingo 13, que pediam o impeachment e a prisão de lideranças do PT.
Falcão ressaltou, no texto, os contínuos ataques a que o partido e seus dirigentes estão sendo submetidos por parte da imprensa e a "desnecessária e injusta 'condução coercitiva' e a pirotécnica invasão do Instituto Lula, de seu apartamento e das residências de filhos e colaboradores".
A declaração de Lula, de que "não vão intimidá-lo, nem impedir que continue a lutar pelo que acredita, pelo PT, pelos trabalhadores e pelo Brasil" e que, "se necessário, será candidato em 2018, retomando as viagens e participando de manifestações populares", foi o bastante para "que saudosos da ditadura invocassem, logo no dia seguinte, a intervenção militar em defesa da lei e da ordem", afirma o dirigente petista.
"Na semana que começa, temos um grande desafio: encher as ruas em todo o País, no dia 18, sexta-feira, em defesa da democracia, dos presidentes Lula e Dilma, contra o golpe e por mudanças na economia. A esta convocação, nenhum de nós pode faltar!", finaliza.
Confira a íntegra do artigo:
A desfaçatez e a truculência da classe dominante não têm limites. Para quem ainda se ilude com o discurso de seus representantes na mídia monopolizada e no parlamento, supostamente contra a corrupção e a favor da democracia, o sequestro de Lula, na última sexta-feira, dia 4 de março, foi um choque de realidade.
Diante da reação da militância, dos movimentos sociais e do ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, o presidente Lula respondeu à altura. Relembrou que sempre atendeu os convites para depor, daí a desnecessária e injusta "condução coercitiva" e a pirotécnica invasão do Instituto Lula, de seu apartamento e das residências de filhos e colaboradores.
Disse mais. Que não vão intimidá-lo, nem impedir que continue a lutar pelo que acredita, pelo PT, pelos trabalhadores e pelo Brasil. Se necessário, será candidato em 2018, retomando as viagens e participando de manifestações populares.
Bastou isso para que saudosos da ditadura invocassem, logo no dia seguinte, a intervenção militar em defesa da lei e da ordem que Lula e os petistas estariam a ameaçar.
E, para completar, três promotores em busca de notoriedade denunciaram o ex-presidente, pedindo sua prisão preventiva. Ambas, a denúncia e o pedido de prisão, além de violentarem a filosofia (confundiram Engels com Hegel) e atentarem contra o vernáculo, carecem de fundamento legal.
Na semana que começa, temos um grande desafio: encher as ruas em todo o País, no dia 18, sexta-feira, em defesa da democracia, dos presidentes Lula e Dilma, contra o golpe e por mudanças na economia. A esta convocação, nenhum de nós pode faltar!
Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores
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