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Brasil

Sakamoto: Bolsonaro deveria bancar o velório dos mortos de sua decisão sobre radares

Para o jornalista Leonardo Sakamoto, a decisão de Jair Bolsonaro que suspendeu do uso de radares móveis nas rodovias federais alegra apenas a "pequena parcela de brasileiros que quer transforma estradas em pistas de corrida e que, ao que tudo indica, estão entre seus eleitores e seguidores mais fiéis". Para ele, a decisão deveria vir acompanhada de uma medida na qual o governo arcasse com os custos dos velórios e funerais das vítimas das tragédias nas rodovias nacionais

(Foto: Senado | ABr)
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247 - Para o jornalista Leonardo Sakamoto, a decisão de Jair Bolsonaro que suspendeu do uso de radares móveis nas rodovias federais do país desconsiderou “levantamentos, estudos e pesquisas que mostram, por outro lado, que o uso de radares e a consequente punição em dinheiro a quem transita acima do limite de velocidade, ajuda a reduzir o número de mortes”. 

“Mas o que são levantamentos, estudos e pesquisas diante de um presidente que não acredita em fatos, apenas em convicções?”, questiona Sakamoto em seu blog. Para ele, “Bolsonaro segue alegrando a pequena parcela de brasileiros que quer transforma estradas em pistas de corrida e que, ao que tudo indica, estão entre seus eleitores e seguidores mais fiéis. De acordo com pesquisa Datafolha, de julho deste ano, 67% da população é contra a retirada de radares e 30% é a favor”. “O que ele quer, na verdade, é uma sociedade à sua imagem e semelhança, parecida com o mundo pós-apocalíptico de Mad Max”, afirma. 

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“Diante da suspensão de uso de radares móveis, a Presidência da República poderia publicar uma edição extra do Diário Oficial da União, abrindo a possibilidade dos velórios das vítimas dessa decisão serem realizados em prédios públicos federais em todo o país, incluindo o salão nobre do Palácio do Planalto, com todos os custos pagos. Já que a política pública do governo vai no sentido de produzir mortos, nada mais justo. Bolsonaro, se tiver dignidade, mandará coroas de flores – pagas de seu próprio salário e não via cartão corporativo, claro”, ressalta.

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