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Brasil

Sakamoto defende referendo sobre a Previdência e diz que sigilo é espancar a democracia

"O Congresso deveria prever, desde já, um referendo para consultar a população sobre os principais pontos que vierem a ser aprovados na Reforma da Previdência", afirma o jornalista; "O problema é que se o governo espanca a democracia ao negar a entregar de dados dos estudos e pareceres técnicos que embasaram sua proposta, diz ele, "imagine então aceitar chamar a população a participar de algo que possa ir contra seus interesses e os de seus patrocinadores"

Sakamoto defende referendo sobre a Previdência e diz que sigilo é espancar a democracia (Foto: Dir.: Alan Santos - PR)
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247 - O jornalista Leonardo Sakamoto afirma que "o pacote de mudanças proposto pelo governo Jair Bolsonaro para a Previdência Social não representa apenas um ajuste fiscal ou uma adaptação a um novo perfil etário da população, mas um projeto de país. Dependendo do que for aprovado, como a previsão da capitalização, o Brasil que conhecemos será profundamente alterado, com impactos sentidos por gerações".

"Diante disso, o Congresso Nacional deveria prever, desde já, um referendo para consultar a população sobre os principais pontos que vierem a ser aprovados na Reforma da Previdência. Isso seria útil à sociedade, que daria a última palavra sobre a proposta, e para os próprios parlamentares – que transfeririam o peso de uma pauta com potencial explosivo para suas próprias bases eleitorais", defende.

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"Um referendo questionando cinco ou seis pontos da reforma que sejam aprovados não tiraria legitimidade do Congresso. Pelo contrário, mostraria que os parlamentares entendem que a importância do tema demanda uma consulta direta. A previsão disso está expressa no artigo 14 da Constituição Federal, que diz que 'a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante plebiscito, referendo ou iniciativa popular'. Até porque, como diz o artigo 1o, 'todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente'", acrescenta.

De acordo com o jornalista, "o problema é que se o governo espanca a democracia ao negar a entregar de dados dos estudos e pareceres técnicos que embasaram sua proposta para a Previdência, impedindo que saibamos o que sustenta seus argumentos, como apontou Fábio Fabrini e Bernardo Caram, na Folha de S.Paulo, deste domingo (21), imagine então aceitar chamar a população a participar de algo que possa ir contra seus interesses e os de seus patrocinadores". "Afinal, povo bom é povo que grita 'mito'", complementa.

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Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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