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Brasil

Sakamoto: supremacismo branco continua espalhando mortos

Ao comentar o ataque em duas mesquitas na Nova Zelândia, que deixou 49 mortos, o jornalista Leonardo Sakamoto afirma que, "independentemente do nível de sanidade ou psicopatia do autor (dos disparos), o discurso que ele reproduziu como justificativa para o massacre está alinhado às porcarias ultranacionalistas e xenófobas pregadas por grupos políticos de extrema direita ao redor do mundo"

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247 - Ao comentar o ataque em duas mesquitas em Christchurch, terceira cidade mais populosa da Nova Zelândia, que deixou 49 mortos e 48 feridos, o jornalista Leonardo Sakamoto reforça que "no manifesto de ódio" deixado pelo atirador, um australiano, "descreve-se como 'um homem branco comum', de 'sangue europeu', 'etnonacionalista' e 'fascista'. Com seu ato, quis, segundo ele, 'mostrar aos invasores que nossas terras nunca serão as terras deles, enquanto um homem branco viver'".

"Independentemente do nível de sanidade ou psicopatia do autor, o discurso que ele reproduziu como justificativa para o massacre está alinhado às porcarias ultranacionalistas e xenófobas pregadas por grupos políticos de extrema direita ao redor do mundo. Porcarias que conquistam cada vez mais espaço à medida em que seus líderes assumem o poder em diferentes países no vácuo da descrença com a política tradicional", diz.

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"Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, solidarizou-se com as vítimas na Nova Zelândia, chamando o ocorrido de 'perverso ato de ódio'. O mesmo Trump, contudo, havia afirmado 'nós devemos manter o 'mal' fora de nosso país!', em sua conta no Twitter, em referência a uma decisão do Tribunal Federal de Seattle que suspendera temporariamente o seu decreto impedindo a entrada de pessoas de sete países de maioria islâmica em 2017", acrescenta.

De acordo com o jornalista, "em grande cidades como São Paulo, o preconceito perdeu a vergonha, saiu das sombras e passou a operar à luz do dia. Ataques violentos a bolivianos e haitianos foram registrados nos últimos anos. Pedidos de devolução de refugiados sírios são lidos nas redes sociais".

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"Pilhas de roupas de venezuelanos são queimadas durante conflitos em Roraima. Apesar de muitos brasileiros abrirem os braços para os migrantes e os refugiados, o país não é o local mais acolhedor do mundo para estrangeiros, mesmo tendo sido construído com base em seu suor e sangue. Pelo contrário, vamos dando sinais contrários à solidariedade, como a saída do Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular, das Nações Unidas, em janeiro – medida defendida pela extrema direita. E assim, um passo por vez, vamos nos tornando o mal que sempre criticamos", compara.

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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