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Sakamoto: Temer quer comprar voto de deputado com dinheiro que ainda não existe?

Jornalista Leonardo Sakamoto reforça que "Michel Temer está propondo distribuir R$ 10 bilhões que ainda não existem, oriundos de uma eventual economia obtida da mudança nas aposentadorias, para bancar a compra de votos de deputados no intuito de ajudar a aprovar a própria Reforma da Previdência"; "Se o governo foi capaz de rifar o combate ao trabalho escravo, publicando uma portaria que dificultava o resgate de pessoas, a fim de ajudar a salvar o pescoço presidencial de denúncias criminais no âmbito da Lava Jato, imagina-se o que ele é capaz de fazer neste mês de fevereiro, quando irá para o tudo ou nada"

Jornalista Leonardo Sakamoto reforça que "Michel Temer está propondo distribuir R$ 10 bilhões que ainda não existem, oriundos de uma eventual economia obtida da mudança nas aposentadorias, para bancar a compra de votos de deputados no intuito de ajudar a aprovar a própria Reforma da Previdência"; "Se o governo foi capaz de rifar o combate ao trabalho escravo, publicando uma portaria que dificultava o resgate de pessoas, a fim de ajudar a salvar o pescoço presidencial de denúncias criminais no âmbito da Lava Jato, imagina-se o que ele é capaz de fazer neste mês de fevereiro, quando irá para o tudo ou nada" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Jornalista Leonardo Sakamoto reforça que "Michel Temer está propondo distribuir R$ 10 bilhões que ainda não existem, oriundos de uma eventual economia obtida da mudança nas aposentadorias, para bancar a compra de votos de deputados no intuito de ajudar a aprovar a própria Reforma da Previdência". De acordo com reportagem na Folha, os valores serão usados na finalização de obras em redutos eleitorais de quem estiver ao seu lado

"O governo calcula que a população, feliz que seu deputado entregou asfalto, concreto e linhas de transmissão, esquecerá que ele também votou pela mudança em sua aposentadoria. A meu ver, a comparação não é válida. O presidente não era Temer, com sua aprovação de um dígito. Nem existiam redes sociais para que o eleitorado fosse informado das ações do parlamentar de sua região e pudesse 'flodar'' sua caixa postal de críticas. E a internet ainda não funcionava como uma grande memória coletiva, que pode ser resgatada nos momentos de eleição, no melhor estilo ''Eu sei o que vocês fizeram no verão passado'", acrescenta o jornalista. 

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"Mas não creio que as obras pagas por essas emendas funcionarão como compensação junto à população. Ela já está querendo ir à forra contra uma das piores legislaturas da República. Votar pela Previdência não será, portanto, a causa de uma não-reeleição de um deputado. Será a gota d'água que faltava", continua.

Na avaliação de Sakamoto, "a solicitação de emendas para atender demandas justas da população faz parte da democracia. O problema é quando o processo de sua liberação inclui toma-ladacás. A tática, claro, foi sistematicamente utilizada por todos os governos até aqui". "Mas quando tudo é muito escrachado, dobra a azia. Enquanto isso, o governo federal despejou dezenas de milhões de reais em propaganda pró-reforma em veículos de comunicação e agências de publicidade, com especial atenção a rádios e TVs do Nordeste".

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Sakamoto diz que, "se o governo foi capaz de rifar o combate ao trabalho escravo, publicando uma portaria que dificultava o resgate de pessoas, a fim de ajudar a salvar o pescoço presidencial de denúncias criminais no âmbito da Lava Jato, imagina-se o que ele é capaz de fazer neste mês de fevereiro, quando irá para o tudo ou nada". "Liberação de recursos que ainda não existem é apenas a ponta do iceberg. Eu, se fosse você, mantinha minha carteira ou bolsa sempre visíveis"

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