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Brasil

Salles acaba com políticas de proteção ao meio ambiente

Com Ricardo Salles à frente do Ministério do Meio Ambiente, a pasta vem sendo alvo de um desmonte que se traduz na quase total paralisação do órgão. Ao todo, as vagas em aberto nos cargos de confiança ou de comando correspondem a uma em cada cinco e a baixa execução orçamentária já travou projetos estratégicos, como o de combate ao desmatamento na Amazônia

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247 - O desmonte da politica ambiental do Brasil, que desde o início do governo Jair Bolsonaro foi marcada por crises como os incêndios na Amazônia, o aumento do desmatamento e as manhas de óleo no litoral do Nordeste, vem se intensificando com o esvaziamento dos cargos de chefia e com baixa execução orçamentária da pasta comandada pelo ministro Ricardo Salles. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, as vagas em aberto nos cargos de confiança ou de comando correspondem a uma em cada cinco e já resultaram na paralisação de programas e ações consideradas estratégicas para o setor. 

A reportagem aponta que dos 120 cargos de confiança, 25 estão vagos e parte das cadeiras ocupadas foram destinadas a militares. A deficiência já resultou na paralisação do principal programa de combate ao desmatamento na Amazônia, de responsabilidade da Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável, que possui quatro dos dez cargos de chefia em aberto. 

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Salles, que nesta semana está Madri, Espanha, para participar da Conferência do Clima (COP-25) tem evitado falar sobre as ações realizadas pelo Ministério do Meio Ambiente. Madri foi escolhida para sediar o evento após o Brasil rejeitar a indicação alegando restrições orçamentárias. 

A falta de comando e a ineficiência ficam evidenciadas na baixa execução orçamentária da pasta. Apesar do orçamento federal ter autorizado a realização de estudos, projetos e empreendimentos referentes às mudanças climáticas, o MMA não utilizou os recursos disponíveis. Outros projetos, como os voltados para o desenvolvimento, conservação e manejo sustentável também não saíram do papel, apesar da disponibilização de R$ 4,2 milhões. 

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Ainda assim, nesta semana, Salles afirmou que o Brasil tem resultados positivos para apresentar na COP-25 e que os países ricos “não devem apontar o dedo para o Brasil” e que eles devem pagar uma compensação ao país pela preservação ambiental. 

O Ministério do Meio Ambiente foi questionado sobre cada uma das informações publicadas na reportagem, mas não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.

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