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Brasil

Sem citar Bolsonaro, Barroso critica "autoritarismo contemporâneo" e discurso de fraude

“Uma das vertentes do autoritarismo contemporâneo é o discurso de que ‘se eu perder, houve fraude’, que é a inaceitação do outro. A inaceitação de que alguém diferente de mim possa ganhar as eleições”, disse o presidente do TSE

Luís Roberto Barroso e Jair Bolsonaro (Foto: STF | Alan Santos/PR)
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247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, criticou o que chamou de "autoritarismo contemporâneo" de líderes que contestam as regras do jogo democrático. 

Sem citar Jair Bolsonaro, Barroso condenou o discurso de fraude. O chefe de governo vem intensificando declarações de que as urnas eletrônicas, utilizadas nas eleições brasileiras, seriam fraudáveis. No entanto, ele mesmo já admitiu: "não temos provas".

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Em resposta, o TSE decidiu por unanimidade abrir um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Os crimes apontados são “abuso do poder econômico e político, uso indevido de veículos de imprensa, corrupção e ataques à legitimidade das eleições”. 

Durante palestra em seminário do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Barroso reforçou: “Uma das vertentes do autoritarismo contemporâneo é o discurso de que ‘se eu perder, houve fraude’, que é a inaceitação do outro. A inaceitação de que alguém diferente de mim possa ganhar as eleições”, explicou.

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“A alternância no poder é a grande característica da democracia. A possibilidade de que quem perde hoje verá respeitada regras do jogo pra disputar amanhã e tentar ganhar amanhã: é isso que é a democracia”, prosseguiu.

O magistrado apontou que a “erosão democrática” ocorre em diversos países. Este é um fenômeno liderado por “agentes políticos eleitos pelo voto popular”, que “desconstroem alguns dos pilares da democracia”.

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Barroso afirmou, ainda, que o autoritarismo contemporâneo se utiliza das redes sociais para atacar as instituições democráticas. O próprio TSE investiga a chapa Bolsonaro-Mourão pela contratação de serviços de disparo em massa de mensagens.

“Todo o mundo também, não só o Brasil, procura equacionar o problema da desinformação, do ódio, da mentira e das teorias conspiratórias, em que nós temos os radicais, que se beneficiam com isso, com ideologias extremistas; nós temos os mercenários, que recebem dinheiro e monetizam o seu radicalismo; e nós temos aqueles que não sabem o que estão fazendo e seguem o caminho. Estes nós precisamos conquistar”, completou. (Com informações do Metrópoles). 

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