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Serra e Aécio querem que Temer cumpra agenda tucana para ter apoio

O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta segunda (25) que o PSDB deve apresentar suas propostas em relação a um novo governo e se o vice-presidente Michel Temer aceitar, os tucanos devem participar da eventual gestão do peemedebista; o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que o partido definirá um conjunto de oito a dez medidas que serão entregues a Temer como uma agenda a ser defendida por seu governo; "Queremos o compromisso com essa agenda que passa pela preservação das investigações da Lava Jato, da reforma do Estado, uma reforma política corajosa, restabelecer a cláusula de barreira para que não tenhamos esse conjunto excessivo de partidos", explicou

O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta segunda (25) que o PSDB deve apresentar suas propostas em relação a um novo governo e se o vice-presidente Michel Temer aceitar, os tucanos devem participar da eventual gestão do peemedebista; o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que o partido definirá um conjunto de oito a dez medidas que serão entregues a Temer como uma agenda a ser defendida por seu governo; "Queremos o compromisso com essa agenda que passa pela preservação das investigações da Lava Jato, da reforma do Estado, uma reforma política corajosa, restabelecer a cláusula de barreira para que não tenhamos esse conjunto excessivo de partidos", explicou (Foto: Valter Lima)
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247 - O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta segunda-feira (25) que seu partido tem de participar de eventual gestão do vice Michel Temer (PMDB) na Presidência caso o peemedebista aceite as propostas dos tucanos para um novo governo.

"O que o PSDB deve fazer, na minha opinião, é apresentar os pontos mínimos ao vice-presidente Temer do que ele [partido] ache que sejam importantes que sejam levados a cabo. O PSDB deve apresentar suas propostas em relação a um novo governo. Se o Michel Temer aceitar, deve sim participar do governo, uma vez que as coisas que o partido considera importantes serão atendidas por ele", afirmou Serra.

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O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), foi mais cauteloso. Para ele, o vice-presidente terá "o direito" de convidar quem ele quiser para integrar o seu eventual governo, mas reiterou que qualquer designação não será feita em nome da legenda.

"Quem monta o governo é o presidente. O nosso apoio independe de qualquer membro do partido participar do governo. Estamos fazendo o que não é muito comum na política brasileira. Não condicionamos a nossa participação à ocupação de cargos", disse.

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Aécio afirmou que o partido definirá um conjunto de oito a dez medidas que serão entregues oficialmente à Temer como uma agenda a ser defendida por seu governo.

"Queremos o compromisso com essa agenda que passa pela preservação das investigações da Lava Jato, da reforma do Estado, uma reforma política corajosa, restabelecer a cláusula de barreira para que não tenhamos esse conjunto excessivo de partidos que, na verdade, impedem as negociações de temas mais importantes e relevantes para o país. Vamos falar de temas delicados na nossa proposta", explicou.

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"Se o vice, no momento em que assumir e esse momento ainda não chegou, chamar algum membro do PSDB, obviamente terá o direito de fazer isso. Mas isso não altera a nossa posição o que pode alterá-la é o não compromisso com essa agenda", completou.

Serra refutou a tese de alguns tucanos de que um membro do partido deve se licenciar do PSDB se aceitar um cargo no governo Temer. "É uma posição sem sentido. O PSDB apoiou a votação do impeachment da presidente Dilma. É natural que, havendo o impeachment, deverá assumir o vice-presidente Michel Temer. Nós não podemos deixá-lo ao relento", afirmou.

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