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Brasil

Serrano: o Estado deveria administrar todos os leitos de UTIs do País

Advogado e professor de Direito Pedro Serrano diz que “vai morrer gente na porta do hospital” quando a crise atingir a população mais pobre e que Jair Bolsonaro está cometendo crime de responsabilidade, colocando a vida e a saúde de pessoas em risco. Assista

Pedro-Serrano (Foto: Editora 247)
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247 - O advogado e professor de Direito Constitucional Pedro Serrano discutiu, em entrevista à TV 247, o problema da falta de leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil. Segundo ele, o país tem mais leitos que diversos outros, como a Itália, por exemplo, proporcionalmente à população, mas mesmo assim existe uma má distribuição geográfica e social, que poderá ser prejudicial com o agravamento da crise do coronavírus.

Serrano lembrou que um quarto da população tem disponível, através do sistema privado da saúde, mais da metade dos leitos de UTIs existentes no Brasil, deixando para a maioria da população uma quantidade inferior. Também afirmou que os leitos estão concentrados em algumas regiões do país.

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Para ele, como a pandemia ainda não chegou na população de periferia, esta desigualdade ainda não se tornou muito grave. Porém, “vai morrer gente na porta do hospital” quando a crise atingir a população mais pobre. Por isso, defende que “tem que se prevenir” antes que isto aconteça. Uma das medidas defendida pelo jurista é que o poder público requisite leitos de UTIs das empresas privadas, o que é permitido pela situação de calamidade que vive o Brasil.

“Bolsonaro precisa renunciar”

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O advogado criticou ainda as recentes medidas do presidente Jair Bolsonaro. “Bolsonaro está mais ousado” chamando as pessoas para a rua, disse ele, que também afirmou que “o ministro da Saúde está mais enfraquecido”. Serrano afirma que “o isolamento vertical não tem base científica” e por isso defende seguir as orientações dos cientistas especializados, como os infectologistas e os pesquisadores do mundo inteiro que estão defendendo o isolamento social.

“Nas autoridades de todo o planeta, o único que insiste nesta política suicida [contra o isolamento] é o presidente Bolsonaro”, afirmou. “Ele está se tornando, a cada dia, um problema, não só político, mas sanitário”, reforçou o advogado.

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Para ele, Bolsonaro está cometendo crime de responsabilidade e, desta forma, defende “medidas duras contra o presidente se ele continuar com este postura”, que “prejudica a vida e a saúde das pessoas”. Serrano ressalta que “Bolsonaro não pode estar um uma função de governo assumindo essa postura”, pois o que ele está cometendo é uma “insanidade contra a população”.

Por isso, apesar de defender que as pessoas fiquem em casa, o jurista também defende que as pessoas tomem medidas contra Bolsonaro. “Podemos mandar e-mail e mensagens para os nossos deputados e senadores para que tomem medidas, pressionar o procurador-geral da República para que investigue essa conduta e paralise isso, e estabeleça denúncia criminal contra o presidente”.

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