Setubal nega compra da reeleição de FHC pelo Itaú
Presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal reagiu à delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, em que ele acusa o banco de ter apoiado a compra da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; segundo Corrêa, o pai de Roberto, Olavo Setubal, teria indicado um doleiro em Brasília que faria os pagamentos aos parlamentares; "Fico profundamente indignado em ver o nome de meu pai tão absurdamente envolvido numa história sem comprovações (...). Meu pai não participava de qualquer atividade política partidária desde 1986, e não há nenhum indício de que essa história possa ter fundamento", respondeu Roberto Setúbal
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247 – O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, reagiu "indignado" à delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, no âmbito da Lava Jato, em que ele acusa o banco de ter apoiado a compra da emenda da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo Corrêa, o pai de Roberto, o banqueiro Olavo Setubal, já falecido, teria indicado um doleiro em Brasília que faria os pagamentos aos parlamentares. "Olavo Setubal dava bilhetes a parlamentares que acabavam de votar, para que se encaminhassem a um doleiro em Brasília e recebessem propinas em dólares americanos", diz o anexo da delação.
"Fico profundamente indignado em ver o nome de meu pai tão absurdamente envolvido numa história sem comprovações", respondeu Roberto Setúbal em nota. "Meu pai não participava de qualquer atividade política partidária desde 1986, e não há nenhum indício de que essa história possa ter fundamento", acrescentou o presidente do Itaú Unibanco.
Confira abaixo a íntegra:
"Fico profundamente indignado em ver o nome de meu pai tão absurdamente envolvido numa história sem comprovações.
Ele era um homem absolutamente ético e tenho convicção de que ele jamais se envolveu em nada parecido com o que, covardemente, o ex-deputado Pedro Corrêa descreveu. Meu pai não participava de qualquer atividade política partidária desde 1986, e não há nenhum indício de que essa história possa ter fundamento".
Roberto Setubal
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