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Sindicato dos Aposentados vai à OEA contra governo

Motivo de ação na Corte Interamericana de Direitos, ligada à Organização dos Estados Americanos, é o adiamento pelo STF em julgar o processo pela revisão das cadernetas de poupança dos cidadãos que possuíam dinheiro no fundo entre 1986 e 1991; quatro ministros da corte se declararam impedidos, o que pode arrastar em 13 anos a espera pelo julgamento da ação; "Há que encontrar uma solução na alteração do regimento [do STF] não permitindo a insensatez dos cidadãos brasileiros esperarem por longos 13 anos", destacou Carlos Ortiz, presidente do Sindnapi

Motivo de ação na Corte Interamericana de Direitos, ligada à Organização dos Estados Americanos, é o adiamento pelo STF em julgar o processo pela revisão das cadernetas de poupança dos cidadãos que possuíam dinheiro no fundo entre 1986 e 1991; quatro ministros da corte se declararam impedidos, o que pode arrastar em 13 anos a espera pelo julgamento da ação; "Há que encontrar uma solução na alteração do regimento [do STF] não permitindo a insensatez dos cidadãos brasileiros esperarem por longos 13 anos", destacou Carlos Ortiz, presidente do Sindnapi (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical denunciou, nesta segunda-feira 14, o governo federal na Corte Interamericana de Direitos - ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA) -, devido ao adiamento do Supremo Tribunal Federal em julgar o processo pela revisão das cadernetas de poupança dos cidadãos que possuíam dinheiro no fundo entre 1986 e 1991.

As ações de revisão de poupança são oriundas da implantação de planos econômicos, entre as décadas de 80 e 90, quando o governo não corrigiu adequadamente os valores depositados nas contas, lesando assim, milhares de cidadãos que possuíam dinheiro no fundo de rendimentos.

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No Brasil, devido aos recursos das partes contrárias, que envolvem os bancos e o governo federal, as ações chegaram ao STF, a mais alta instância do poder judiciário brasileiro. O problema se dá porque o novo ministro do Supremo, Edson Fachin, considera-se impedido em julgar o caso. Fachin soma-se à mesma situação de outros três ministros, que alegam não poder julgar o processo. Com isso, a ação só poderá ter um julgamento final daqui a 13 anos, ou mais, quando um ministro se aposentar.

Segundo o regimento interno do STF, é necessário um mínimo de oito ministros para analisar as ações. "Há uma questão ética envolvendo o caso e também o cumprimento do regimento interno do STF. No entanto, há que encontrar uma solução na alteração do regimento não permitindo a insensatez dos cidadãos brasileiros esperarem por longos 13 anos", destacou Carlos Ortiz, presidente do Sindnapi.

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Existem 973 mil ações de revisão da caderneta de poupança na Justiça e o adiamento só beneficiaria os bancos privados e o governo. "É inconcebível o STF colocar o caso em meio a uma situação que cria um entrave para a decisão", destacou João Inocentini, presidente licenciado do Sindicato Nacional dos Aposentados.

Para Tônia Galleti, coordenadora do Departamento Jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados e autora da ação, "chega a ser desumano a Justiça protelar por mais 13 anos uma decisão. Considerando que grande parte das ações referem-se a pessoas idosos nos dá margem a pensar que atitudes como essa se beneficiam até mesmo da mortalidade dos beneficiários", destacou.

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