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Brasil

Site divulga caso de traição e negociata envolvendo a Embraer

Segundo afirma o jornalista Fernando Brito, "estamos diante de um escândalo de proporções monstruosas, que exige, de imediato, a revogação da autorização do Governo para a venda da Embraer à Boeing"; "Militares entregarem o interesse nacional, por dinheiro, a estrangeiros tem um nome: traição", denuncia 

Site divulga caso de traição e negociata envolvendo a Embraer (Foto: STRINGER/BRAZIL)
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Por Fernando Brito, no Tijolaço - Nunca citei o nome do site O Antagonista neste blog. Como porta-vozes da direita, porém, fica claro que não é uma conspiração esquerdista.

Se são verdadeiros os documentos que divulgaram agora há pouco, estamos diante de um escândalo de proporções monstruosas, que exige, de imediato, a revogação da autorização do Governo para a venda da Embraer à Boeing.

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Em resumo, os especialistas da Força Aérea Brasileira dizem que o negócio atende, exclusivamente, às necessidade da Boeing, que precisava, para manter sua viabilidade diante da Airbus, que comprou a canadense Bombardier, de jatos de porte médio, entre 100 e 250 passageiros.

O desenvolvimento de uma aeronave comercial leva perto de uma década para ser feito. E o relatório diz que isso seria "entregado pronto", porque diz que "as aeronaves E-190 E-2 e E195 E-2 [da Embraer] supririam completamente as necessidades da empresa[a Boeing], concorrendo com o CS-100 e parcialmente com o CS-300 [da Bombardier, agora Airbus A 220-100 e A 220-300, com capacidade para 110 e 135 passageiros, respectivamente]". Em parte, supririam também o "buraco" criado pelo mico do Boeing 737 Max, em razão dos acidentes recentes por falha do aparelho.

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Pior: o documento revelado diz que, segundo os pareceres da Aeronáutica, a proposta de separar as duas áreas – aviação comercial e defesa – "irá eliminar o processo de investimento público brasileiro na inovação da Embraer Defesa, pois não será coerente investir recursos para novas tecnologias que serão transferidas para a Embraer Comercial", que passou ao controle da Boeing.

Militares entregarem o interesse nacional, por dinheiro, a estrangeiros tem um nome: traição.

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O presidente Jair Bolsonaro disse, no dia 10 de janeiro que, em "reunião com representantes do Ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores e Economia sobre as tratativas entre Embraer (privatizada em 1994) e Boeing. Ficou claro que a soberania e os interesses da Nação estão preservados.'

Estão, diante deste relatório?

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Ele foi entregue ao Presidente da República?

Quem ganhou dinheiro para trair o interesse nacional? Ou isso foi feito gratuitamente?

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Até Jair Bolsonaro é capaz de compreender que isso é a renúncia a termos não só tecnologia aeronáutica comercial como tecnologia de defesa aérea do país.

Não há razão, agora que a Embraer é uma empresa privada, para manter sigilo sobre estes documentos.

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Nem para que esta transação seja sustada até que se esclareçam os fatos que estão sendo levantados, antes que se tornem irreversíveis.

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