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Sociedade precisa impedir avanço do banditismo político do MPF, diz Fornazieri

Para o diretor acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Aldo Fornazieri, os movimentos progressistas precisam fazer frente ao avanço do "banditismo político" do Ministério Público Federal; em entrevista à Rádio Brasil Atual, ele afirma que a sociedade deveria organizar uma grande marcha em Curitiba; "A resposta tem que ser dada na rua", afirmou; ouça

Para o diretor acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Aldo Fornazieri, os movimentos progressistas precisam fazer frente ao avanço do "banditismo político" do Ministério Público Federal; em entrevista à Rádio Brasil Atual, ele afirma que a sociedade deveria organizar uma grande marcha em Curitiba; "A resposta tem que ser dada na rua", afirmou; ouça (Foto: Gisele Federicce)
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Da Rede Brasil Atual - Para o diretor acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Aldo Fornazieri, os movimentos progressistas precisam fazer frente ao avanço do "banditismo político" do Ministério Público Federal (MPF). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, ontem (15), ele afirma que a sociedade deveria organizar uma grande marcha em Curitiba.

"A resposta tem que ser dada na rua. As manifestações contra o governo golpista devem ser radicalizadas. Outra coisa que se poderia fazer seria uma grande marcha para Curitiba e fazer um grande ato na capital paranaense. Não dá para aceitar a violação do sistema democrático como esse processo, puramente político, está andando", diz.

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Segundo o cientista político, a perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma "continuidade do golpe" contra a presidenta deposta Dilma Rousseff. "O Judiciário está dentro do golpe. Os procuradores, os ministérios públicos e parte do Supremo Tribunal Federal estão dentro do golpe. Então, não espero muita coisa. O STF foi conivente em uma série de legalidades."

Leia um trecho da entrevista:

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Como você avalia a denúncia do MPF?

É um banditismo político do Ministério Público Federal. Há uma ação preceptória contra o ex-presidente. A intenção política foi clara. Essa peça apresentada pelos procuradores é uma continuidade do golpe contra a presidente Dilma Rousseff.

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O ato do MPF visa a três objetivos: em primeiro lugar, ele é feito no momento em que as eleições municipais se encaminham para o desfecho no primeiro turno; segundo, ele é feito no momento em que crescem nas ruas as manifestações contra o governo de Michel Temer; em terceiro lugar, ele visa a inviabilizar a possível candidatura em 2018. O MPF e o juiz Sergio Moro colocaram isso na cabeça como estratégia e vão persegui-lo até o fim.

Essa representação do advogado Cristiano Zanin Martins pode refletir em alguma coisa?

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Poder pode, mas o Judiciário está dentro do golpe. Os procuradores, os ministérios públicos e parte do Supremo Tribunal Federal estão dentro do golpe, então, não espero muita coisa. O STF foi conivente em uma série de legalidades.

A resposta tem que ser dada na rua. As manifestações contra o governo golpista devem ser radicalizadas. Outra coisa que se poderia fazer seria uma grande marcha a Curitiba e fazer um grande ato na capital paranaense. Não dá para aceitar a violação do sistema democrático como esse processo, puramente político, está andando.

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Houve inúmeras denúncias contra Michel Temer, Aécio Neves, Romero Jucá, Renan Calheiros e ninguém faz nada. É uma justiça unidirecional, o que se transforma em perseguição política. Eu temo que isso vai caminhar para uma radicalização política.

Está prevista para o próximo dia 22 uma mobilização nacional. Você acredita que há a possibilidade de uma greve geral?

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A greve geral tem que ser construída em um processo, ela não pode ser algo artificial. Com as pautas conversadoras do governo Temer, como a alteração da CLT e da Previdência, os cortes de verbas etc, acho que há a possibilidade sim de se construir uma greve geral.

Ouça:

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