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Stédile: PT errou ao não estimular uma educação cidadã para os pobres

Em entrevista à revista Carta Capital, o líder do MST, João Pedro Stédile listou três erros do PT: a nomeação de Joaquim Levy, a falta de uma educação cidadã e a não democratização dos meios de comunicação. Ele também falou sobre a nomeação de Sérgio Moro como ministro da Justiça. "A nomeação do Moro é, antes de tudo, um escárnio. É um tapa na cara, não do povo, mas do Poder Judiciário", diz ele

Stédile: PT errou ao não estimular uma educação cidadã para os pobres (Foto: Reprodução)
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247 – Em entrevista à revista Carta Capital, o líder do MST, João Pedro Stédile listou três erros do PT: a nomeação de Joaquim Levy, a falta de uma educação cidadã e a não democratização dos meios de comunicação. Ele também falou sobre a nomeação de Sérgio Moro como ministro da Justiça. "A nomeação do Moro é, antes de tudo, um escárnio. É um tapa na cara, não do povo, mas do Poder Judiciário", diz ele. Confira, abaixo, alguns trechos:

Os governos Lula e Dilma cometeram muitos erros. Claro, tiveram muitos acertos, mas cometeram erros em vários aspectos. Primeiro, para mim determinante: Dilma não soube interpretar as consequências da crise econômica a partir de 2012. Desde então, a economia não cresce. Em vez de elaborar um plano econômico para salvar o povo, os trabalhadores, a Dilma convidou o Joaquim Levy, que sempre foi o homem de confiança do sistema financeiro, para ministro da Fazenda. A política econômica do governo Dilma foi um desastre.

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O segundo erro foi o PT não ter estimulado uma educação cidadã para as classes mais pobres. Não ter apostado no debate para elevar o nível de conhecimento político e cultural. O terceiro foi não ter democratizado os meios de comunicação. Imagine se distribuem todos os recursos aplicados na Rede Globo para milhares de rádios comerciais ou comunitárias e jornais do interior do Brasil? É o que chamo de democratização das fontes de informações, para justamente estimular o que acabei de falar, a educação cidadã.

A nomeação do Moro é, antes de tudo, um escárnio. É um tapa na cara, não do povo, mas do Poder Judiciário. Havia uma série de denúncias, inclusive de juristas renomados, de que tudo não passava de uma perseguição a Lula. Na verdade, Moro só cumpriu um script, que foi evitar a candidatura do ex-presidente. Como cumpriu a missão, agora recebe um prêmio. Em qualquer país democrático, diante de um fato como esse, os integrantes do Poder Judiciário pediriam demissão coletiva ou a demissão do ministro. Ainda espero ver o STF criar vergonha e respeitar a Constituição. Não em relação ao Lula, pois ele serviu de instrumento. Quem está preso não é mais um indivíduo, mas uma ideia, a classe trabalhadora.

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