Suíça bloqueou US$ 800 mi ligados à corrupção na Petrobras desde 2014
As autoridades judiciais da Suíça anunciaram que bloquearam US$ 800 milhões referentes ao escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras; até o momento, o país europeu havia indicado o bloqueio de US$ 400 milhões desde o início de sua investigação sobre este caso, em abril de 2014; "Como parte das mais de 60 investigações criminais abertas, ativos patrimoniais da ordem de cerca de 800 milhões de dólares foram bloqueados", disse o procurador-geral suíço em um comunicado; ele acrescentou que a Suíça vai desbloquear cerca de US$ 70 milhões para o Brasil, elevando a pelo menos US$ 190 milhões os valores devolvidos a Brasília (DF) como parte do escândalo desvendado pela Operação Lava Jato
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247 - As autoridades judiciais da Suíça anunciaram, nesta quinta-feira (17), que bloquearam US$ 800 milhões referentes ao escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras. Até o momento, o país europeu havia indicado o bloqueio de US$ 400 milhões desde o início de sua investigação sobre este caso, em abril de 2014.
"Como parte das mais de 60 investigações criminais abertas, ativos patrimoniais da ordem de cerca de 800 milhões de dólares foram bloqueados", disse, nesta quinta-feira, o procurador-geral suíço em um comunicado. Ele acrescentou que a Suíça vai desbloquear cerca de US$ 70 milhões para o Brasil, elevando a pelo menos US$ 190 milhões os valores devolvidos a Brasília como parte do escândalo desvendado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).
De acordo com o comunicado, a anúncio acontece após uma reunião nesta quinta na Suíça entre o procurador-geral do Brasil, Rodrigo Janot, e o seu colega suíço Michael Lauber para discutir "a colaboração entre as duas procuradorias neste complexo caso de investigações da Petrobras".
O encontro se concentrou, entre outros temas, "na criação de um grupo de investigação conjunta, a fim de acelerar" o processo penal tanto no Brasil como na Suíça em conexão com o caso, conforme o gabinete do procurador-geral.
As autoridades suíças indicaram que, desde o começo da investigação, ordenaram a transmissão de documentos "de um total de mais de 1.000 contas em mais de 40 bancos."
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