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Brasil

Supremo barra arbítrio de Bolsonaro contra Congresso

A Corte Suprema do país tem atuado como freio e contrapeso para impedir as arbitrariedades de Bolsonaro que frequentemente tenta atropelar o Poder Legislativo com matérias violadoras de leis existentes e representam uma invasão da área de atuação do Congresso

Jair Bolsonaro e Dias Toffoli, presidente do STF (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - O STF (Supremo Tribunal Federal) tem impedido a execução de atos do governo Jair Bolsonaro com o entendimento de que desrespeitam a atribuição do Congresso de legislar sobre diferentes temas, sobretudo os que têm impacto na área social. 

A atuação do Supremo tem representado um meio de contenção das arbitrariedades e desmandos de Bolsonaro e sua equipe de governo. As decisões do STF têm sido tomadas quando a corte é acionada por entidades, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil, partidos políticos e o Ministério Público. 

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Reportagem dos jornalistas  Reinaldo Turolo Jr. e Natália Cancian na Folha de S.Paulo indica exemplos de ações do Supremo que impediram medidas do gocerno que atropelam o Legislativo. A mais recente foi a suspensão de uma medida provisória editada por Bolsonaro em novembro para extinguir o seguro obrigatório DPVAT.  

O Supremo derrubou em agosto por unanimidade uma MP de Bolsonaro que transferia da Funai (Fundação Nacional do Índio) para o Ministério da Agricultura a responsabilidade de demarcar terras indígenas. 

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“O comportamento do atual presidente da República, revelado na reedição de medida provisória clara e expressamente rejeitada pelo Congresso Nacional, traduz uma clara, inaceitável transgressão à autoridade suprema da Constituição Federal e representa inadmissível e perigosa transgressão ao princípio fundamental da separação de Poderes”, afirmou.

“Uma visão do processo político institucional que se recuse a compreender a supremacia da Constituição e que hesite em submeter-se à autoridade normativa dos seus preceitos [...] é censurável. É preocupante essa compreensão pois torna evidente que parece ainda haver, na intimidade do poder hoje, um resíduo de indisfarçável autoritarismo, despojado sob tal aspecto, quando transgride a autoridade da Constituição, de qualquer coeficiente de legitimidade ético-jurídica.”

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Também por unanimidade, o Supremo limitou em junho o alcance de um decreto de Bolsonaro que permitia extinguir todos os órgãos colegiados da administração federal, como conselhos, comitês e comissões —o que, na visão dos críticos, visava restringir a participação da sociedade na tomada de decisões.

O STF proibiu Bolsonaro de fechar os colegiados previstos em lei, ou seja, aqueles que foram criados pelo Congresso.

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“Qualquer processo pretensamente democrático deve oferecer condições para que todos se sintam igualmente qualificados para participar do processo de tomada de decisões”, disse o ministro Marco Aurélio Mello no julgamento referindo-se ao acesso aos conselhos.

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