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Surreal: Aloysio atestará honestidade de Paulo Preto, o tucano dos R$ 121 milhões na Suíça

Uma situação surreal, mesmo para um país estraçalhado com a quebra das regras democrática: uma alta autoridade do Estado brasileiro, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, tucano de quatro costados, irá depor em processo judicial como testemunha de defesa de Paulo Preto, operador dos tucanos flagrado com nada menos que R$ 121 milhões em contas na Suíça e suspeito de ter outra fortuna escondida no paraíso fiscal das Ilhas Maldivas

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247 - Uma situação surreal, mesmo para um país estraçalhado com a quebra das regras democrática. E um exemplo da desfaçatez das elites. Uma alta autoridade do Estado brasileiro, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, tucano de quatro costados e golpista da primeira hora, irá depor em processo judicial como testemunha de defesa do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, operador dos tucanos flagrado com nada menos que R$ 121 milhões em contas na Suíça e suspeito de ter outra fortuna escondida no paraíso fiscal das Ilhas Maldivas.

Paulo Preto é réu em ação penal na Justiça Federal de São Paulo por desvios de R$ 7,7 milhões em desapropriações do trecho Sul do Rodoanel, em São Paulo. A juíza responsável pelo processo, Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, sugeriu que Aloysio Nunes seja ouvido em 26 de julho, às 10 horas da manhã.

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Entrevistado pelo programa Roda Viva da TV Cultura em 2010, Aloysio Nunes confessou ser amigo de longa data de Paulo Preto. Na ocasião, negou que o amigo tivesse ficado com dinheiro da campanha de José Serra, derrotado por Lula nas eleições daquele ano. Mas disse que "não ponho a mão no fogo por ele". Acrescentou com uma frase emblemática: "Não ponho a mão no fogo nem pelos meus filhos."

Paulo Preto é operador do PSDB há mais de 20 anos, tendo atuado sob a liderança de José Serra, Geraldo Alckmin e do próprio Aloysio Nunes. Depois que o escândalo saiu a público, começou um jogo de empurra-empurra nos bastidores, com aliados de cada um dos três caciques empurrando a responsabilidade sobre as ações de Paulo Preto para os demais.

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